16. Noah Bennett

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Noah encarava Elisabeth maravilhado. Ela era perfeita, ou ao menos parecia perfeita aos seus olhos.

Ele queria grava-la somente para ele, para nunca esquecer-la, principalmente naquele momento em que eles se encontravam. Era decisivo para ele.

Os cabelos de Elisabeth chicoteavam no ar por causa do vento, o sorriso em seu rosto era sincero enquanto ela observava o horizonte, provavelmente estava imaginando-se em uma futura viagem pelo mundo.

Ele pegou-se pensando em como seria se os dois viajassem juntos, poderia ser divertido.

Por impulso do momento, Noah pegou Elisabeth pela cintura, fazendo-a ficar de frente para ele.

Ela o encarava surpresa.

O sangue de Noah pulsava em suas veias, ele estava a adrenalina pura.

Ela parecia querer dizer algo, mas seus lábios não emitiam som algum, talvez ela estivesse procurando palavras para impedi-lo de beija-la, ou ela simplesmente não saberia o que dizer com relação ao que ele estava prestes a fazer.

- A senhorita é encantadora, alguém já lhe disse isso? - perguntou Noah, colocando uma mecha solta do cabelo de Elisabeth atrás de sua orelha.

- Já, mas o senhor não havia dito isso antes, obrigada. - agradeceu Elisabeth, baixando a cabeça, envergonhada.

Dava para ver que seu rosto estava um pouco vermelho. Ela estava corada, com vergonha.

Noah sorriu, aquilo era uma das coisas mais lindas que ele já vira na vida. Noah pôs sua mão no queixo de Elisabeth e levantou sua cabeça, fazendo-a encara-lo.

Noah não estava conseguindo controlar-se mais. Noah puxou-a mais para si, colando seus corpos. Ele queria beija-la, sentir o gosto de seus lábios, senti-la junto à si.

Elisabeth fechou os olhos e entreabriu os lábios. Ela também queria aquilo, era o que ele estava imaginando, era o que ele queria acreditar para beija-la sem arrepender-se depois, sem que ela discutisse com ele depois.

Noah quebrou o pouco espaço que havia entre eles, e beijou-a.

Elisabeth pôs os braços ao redor do pescoço de Noah, enquanto ele estava com uma das mãos dele em sua cintura, e a outra estava em sua nuca.

O corpo de Noah estava em chamas, e ele sentia isso em Elisabeth também. Por mais que ele quisesse possui-la ali mesmo, ele não poderia, e não o faria, talvez ele nunca pudesse faze-la sua, mas jamais esqueceria a sensação de beija-la, de a ter em seus braços, mesmo que por apenas alguns míseros minutos.

Noah afastou seus lábios do dela com relutância e colou suas testas.

Os dois estavam ofegantes.

Elisabeth ainda estava com os olhos fechados, sorrindo. Com isso, Noah imaginava que tanto ela quanto ele havia gostado do beijo.

- Desculpe-me. - desculpou-se Noah, afastando suas testas.

- Não há problema algum, Noah. Está tudo bem. - Elisabeth apressou-se a falar, recompondo-se e afastando-se um pouco dele.

Os criados estavam a metros deles e aparentemente fingiam não vê-los. O dever da dama de companhia de Elisabeth seria impedi-la de participar de um escândalos, mas ao que parecia, ela estava disposta a fazer vista grossa para eles.

- Acredito que esteja na hora de eu leva-la para casa. Seus pais não irão gostar que se atrase para o jantar, ou que fique fora de casa por muito tempo. - lembrou Noah, retornando a ter juízo.

Elisabeth assentiu, suspirando e olhou para a dama de companhia que conversava com o cavalariço do duque.

Noah ajudou-a a subir no cavalo novamente, mas antes deles se afastarem e voltarem para a casa de Gordon, eles vislumbraram uma última vez o pôr do sol que estava a sua frente.

O céu estava em uma cor rosada, e uns tons azuis com índigo. Magnífico. Eles fizeram o mesmo caminho de volta a casa de Gordon.

Noah deixará Elisabeth em sua casa, em uma das carruagens que tinha na Casa de Gordon.

Enquanto a carruagem dirigia-se a caminho da casa de Elisabeth, eles conversavam e olhavam pela janela da carruagem as pessoas que estavam nas ruas.

Às vezes, eles trocavam sorrisos e viravam os rostos, tentando evitar contato visual por muito tempo. Elisabeth ainda estava nervosa com o quê ocorrera entre eles anteriormente.

Quando a carruagem parou em frente a casa de Elisabeth, Noah desceu primeiro e depois a ajudou a descer e acompanhou-a até a porta de sua casa.

- Nós nos veremos em breve, Hastings. - disse Noah, deixando Elisabeth na porta de sua casa.

- Assim espero, duque. - respondeu Elisabeth, sorrindo.

Noah depositou um longo beijo na mão de Elisabeth, antes de voltar para a carruagem novamente, Noah viu Elisabeth entrar em casa acompanhada da dama de companhia e logo a carruagem seguiu a caminho de sua casa.

Quando Noah chegou em casa, direcionou-se logo para a sua suíte, ele precisava tomar um bom. Esfriar o corpo, acalmar seu sangue.

O DUQUE [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora