35. Elisabeth Hastings

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Elisabeth andava com Kyle pelos jardins de sua casa.

O que mais ela poderia fazer?
E sua mãe a obrigara a andar com ele pelos jardins, quando Kyle chegou.

Antes de pretendente, Kyle era seu amigo. Antes de Noah, ela queria apenas viajar. Agora ela já não sabia mais o que queria. Tudo estava tão confuso em sua mente.

- Você está distante, Beth. - comentou, Kyle.

- Desculpe-me, não é nada demais. - mentiu.

- Tem certeza? Você sabe que pode contar comigo. - disse Kyle, apertando firme sua mão.

A vida de Elisabeth não podia parar com o sumiço de Noah.

- Eu sei, você é o meu amigo, Kyle. - disse Elisabeth, deitando sua cabeça no ombro de Kyle.

- Você sabe que podemos ser noivos, não é? Não precisa ficar me chamando de amigo, Beth. - disse Kyle, parando de andar e Elisabeth ficou de frente para ele.

Ela o encarou.

- Antes de tudo isso, você era meu amigo, Kyle, e eu não pretendo casar-me. - disse Elisabeth.

- Uma hora você vai ter que casar, você sabe disso, o seu melhor candidato sou eu. - disse Kyle, puxando-a pela cintura.

- Kyle... - disse Elisabeth, antes de poder impedir que Kyle a beijasse.

Elisabeth o empurrou, mas ele segurou seu braços, prendendo-a à ele.

- Você não poderia ter feito isso! - disse Elisabeth, soltando-se dele, em seguida lhe deu um tapa e saiu pisando fundo para longe de Kyle.

- Elisabeth, espere! - gritou, Kyle.

Elisabeth estava morrendo de raiva, ela não olhou para trás e entrou em casa, seguindo para o seu quarto o mais rápido possível, Kyle não poderia alcança-lá.

Ela não queria que ninguém além de Noah tocasse seus lábios. Era estranho ela pensar assim, ela não tinha nada com Noah.

Ela não sabia o que fazer.
Estava ficando desesperada, ela precisava de Noah, seu corpo precisava dele, de alguma maneira ela sentia isso.

Elisabeth pegou um de seus livros que estavam na estante de seu quarto, e focou em terminar de lê-lo, ela precisava distrair-se e ler a ajudaria.

Elisabeth encarava a enorme lua pelas janelas de seu quarto. Ela estava cansada, mas não conseguia pegar no sono.

Sua mãe falou que Kyle gostaria de conversar com ela. Mas ela recusou-se a ir até ele, ele ficou horas esperando por ela na sala de visitas, e ela não foi. Era queria esgana-lo.

Ela estava com raiva de Kyle, o modo como ele falou com ela foi abusivo. Ela não gostou nada daquilo. Muito menos do beijo dele, antigamente ela pensaria na possibilidade de beija-lo. Mas, agora, tudo estava diferente. Ela estava diferente.

Elisabeth ouviu batidas na porta de seu quarto, vestiu um robe azul e virou-se para ir abrir a porta.

Era Alain.

- Estava dormindo? - perguntou Alain, antes de entrar no quarto da irmã.

- Para a sua sorte, não. - disse Elisabeth, fechando a porta de seu quarto.

- Tenho que lhe contar uma coisa. - disse Alain, sussurrando.

- O quê? - perguntou Elisabeth, curiosa. - vamos, não perca tempo.

Ela adorava saber das coisas.

- Estou pensando em pedir Daisy em casamento. - anunciou, Alain.

- Isso é incrível! - disse Elisabeth, animada.

- Você acha que ela irá aceitar? - perguntou Alain, nervoso.

- Acho que não. - brincou Elisabeth.

Alain analisou a irmã, ela só poderia estar brincando.

- Ela irá aceitar, fique calmo, Alain, estou brincando. - disse Elisabeth, rindo.

- Não diga uma coisa dessas, meu coração é fraco. - brincou, o irmão.

- Sempre soube disso. - disse Elisabeth, rindo.

- O que aconteceu hoje entre você e Kyle?

Os dois sentaram-se na cama de Elisabeth.

Elisabeth contou o aconteceu ao irmão, sabia que sua reação seria explosiva, mas contava com sua ajuda para manter Kyle o mais longe possível dela.

- Quando ele chegar perto de você, eu irei aparecer para salvá-la. - disse Alain, abraçando a irmã. - irei mata-lo!

Elisabeth riu, antes de dizer:

- Faça isso. Afasta-lo de mim, não mata-lo. Não quero que você se meta em encrenca.

- Ainda não acredito que ele beijou-a sem seu concedimento, se eu vê-lo serei capaz de mata-lo, ele não deveria ter tocado em você. - disse Alain, com raiva.

Alain se preocupava com a irmã, e queria protege-la, e faria tudo que estava ao seu alcance para isso.

- Tenho certeza que sim.

Alain encarou a irmã.

- Ele foi tão idiota, nunca pensei que ele seria capaz de fazer aquilo, principalmente comigo, nós nos conhecemos a tanto tempo, éramos tão amigos, e veja o que ele fez. Como ele pôde?

- Ele é um babaca. Esqueça isso. - Disse Alain. - não diga a mamãe que uso esse tipo de palavriado com você, ela teria um chilique.

- Você está certo. - Elisabeth riu.

- Sempre estou certo, irmãzinha. - disse Alain, apertando o nariz da irmã.

- Pare com isso. - disse Elisabeth, sorrindo e empurrando a mão do irmão para longe de seu nariz.

- Nunca. E, está na hora de você descansar.

- Não sei se conseguirei. - disse Elisabeth, indo deitar-se.

- Ficarei aqui com você.

Elisabeth assentiu.

Alain ficou mais um pouco no quarto da irmã, contando a ela seus planos, até ela cair no sono.

O DUQUE [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora