48. Noah Bennett

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Elisabeth saiu de seu escritório contrariada.

— Sobre o que você quer conversar? — Noah perguntou, remexendo-se na cadeira em que estava sentado.

— Sobre eu e Tessa. Eu pretendo pedi-la em casamento. — disse Henri.

— Ainda bem, Henri. — disse Noah, sério.

— Desculpa, se eu causei algum transtorno. — pediu Henri.

— Tudo bem, Henri, já passou, Elisabeth tem esse efeito sobre mim. — disse Noah, sinceramente.

— Graças a Deus. — murmurou Henri.

Noah olhou seriamente.

— Espero que você respeite-a e cuide bem dela, Henri. — disse Noah, sério.

— Pode deixar, Noah. — harantiu Henri.

— Era só isso? — perguntou Noah, levantando-se.

Henri assentiu.

— Ótimo, com licença, vou me retirar antes que eu mude de ideia e lhe esgane. — disse Noah, rindo.

Noah saiu de seu escritório, e foi até Elisabeth.

[...]

Noah amava fazer amor com Elisabeth, ela era perfeita, mesmo com suas imperfeições.

— Nós deveríamos voltar para a festa. — comentou Elisabeth, apoiando-se em seu peito.

— Deveríamos, mas seu vestido está todo rasgado. — disse Noah, rindo.

— Não ria. — disse Elisabeth, batendo de leve no ombro de Noah.

— Okay. — disse Noah, rindo.

— Mas, não me importo em aparecer lá com outro vestido.

— Se você diz. — disse Noah, ficando por cima da esposa.

— Noah! — disse Elisabeth, rindo.

— Terminaremos isso depois. — disse Noah, beijando-a, antes de sair de cima dela.

Elisabeth levantou-se enrolada no lençol, e foi para o banheiro, Noah acompanhou-a. Os dois banharam-se juntos, o que os fez demorar uma hora lá.

Elisabeth estava quase pronta novamente.

— Acho que podemos voltar, só se você quiser, é claro. — disse Noah, abraçando-a por trás.

— Noah, temos de voltar. — disse Elisabeth, virando-se para ele.

— Estou pronta. — disse Elisabeth.

— Temos mesmo de ir?

Elisabeth assentiu.

— Você venceu, vamos. — disse Noah, dando seu braço à ela.

Os dois desceram conversando e foram até os jardins, onde a festa ainda rolava. O sol estava se pondo, havia vários convidados lá ainda.

— Aonde estavam? E por que vocês trocaram de roupa? — perguntou Violet, os encarando.

Noah riu.

— Ouve um problema, e o meu vestido sujou com o vinho que derramou, fui obrigada a troca-lo. — Elisabeth mentiu.

— E você, Noah? — perguntou Violet, encarando Noah.

Agora foi a vez de Elisabeth rir, e Noah mentir:

— E, eu? O meu terno amassou quando eu estava brigando com aquele idiota, então, Elisabeth me obrigou a trocar de terno.

— Não fale insultos perto de minha irmã, Noah. — reclamou, Elisabeth.

— Okay.

— É como se eu não ouvisse os meninos se insultando quase o tempo todo. — disse Violet, revirando os olhos.

Elisabeth e Noah riram.

— Vá brincar com as outras crianças, Let.

— Um dia teremos as nossas crianças, não é? — perguntou Noah.

— Acredito que sim. — respondeu Elisabeth.

Tocava uma música de Mozart ao fundo, Noah e Elisabeth o adoravam.

Eles também tinham o mesmo gosto musical.

— Me daria a honra dessa dança? — perguntou Noah, estendendo a mão para Elisabeth.

Ela assentiu, pegando a sua mão.

— Gosto de dançar com você. — disse Elisabeth, deitando sua cabeça em seu ombro.

— Por que? — perguntou Nosh, curioso.

— Porque eu sinto que é como se fosse apenas nós dois.

Noah fora tocado profundamente pelas belas palavras da esposa.

— Eu também. — sussurrou Noah.

— Eu sei.

— Sabe, é? — perguntou Noah, sorrindo.

— Sei. — disse Elisabeth, tirando sua cabeça do ombro de Noah.

Ele girou-a e trouxe-a novamente para si.

Elisabeth e Noah, pararam de dançar, e sentaram-se em uma mesa aonde estava boa parte das suas famílias.

Tessa e Henri, chegaram ao mesmo tempo que eles.

Noah os encarou, ao vê-los ele ainda lembrava claramente dos acontecimentos de mais cedo.

— Controle-se. — sussurrou Elisabeth.

Ele assentiu, sentando-se ao lado da esposa.

Tessa e Henri sentaram-se também.

Callum e Edward estavam conversando e Noah e Henri entraram na conversa deles. Elisabeth estava conversando com Tessa, Lorian, e Emma. Alain estavam socializando com os outros convidados.

— Com licença, família. — disse Daisy, ela estava ao lado de Alain.

— Nós já estamos indo, queríamos apenas nos despedir de vocês. — disse Alain.

Eles se despediram dele e entraram em uma carruagem.

O DUQUE [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora