29. Elisabeth Hastings

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Elisabeth o queria. Ela queria Noah.

Sua pele estava em chamas. Ela podia sentir cada parte de seu corpo formigar e arder, e sentir um calor vindo do corpo de Noah, que ultrapassava seu paletó. Ela não sabia o que era aquilo, mas queria mais.

— Noah. — gemeu Elisabeth, perdendo o ar que prendia.

Ela não sabia aonde aquilo iria leva-la. Mas ela o queria tanto.

Noah abaixava as alças de seu vestido, deixando seus seios fartos amostra, antes de retornar a beija-la.

— Não podemos, Beth. Não agora. — disse Noah, afastando seus lábios dos dele, um pouco antes de olha-la nos olhos.

Ele a queria tanto quanto ela o queria, Elisabeth podia ver isso nitidamente em seus olhos, mas por que ele estava parando? Porque era sentato, ela sabia a resposta.

— Você tem razão. — disse Elisabeth, colocando as alças de seu vestido no lugar. Rezava para que não estivesse em um estado lastimável.

Aos poucos a respiração de ambos voltava ao normal.

— Você é maravilhoso, Noah. Eu nunca lhe disse isso, não é? — perguntou Elisabeth, acariciando o rosto de Noah, e admirando cada detalhe seu como nunca fizera antes.

— Não, essa é a primeira vez. — disse Noah, sorrindo de canto.

— Você é maravilhoso. — repetiu Elisabeth, sorrindo.

— É uma honra ouvir isso vindo de você. — abraçou-a.

Elisabeth sentiu-se acolhida em seus braços, que a seguravam com firmeza e carinho.

Os dois caminharam abraçados até a varanda da suíte de Noah, e observaram a lua.

Elisabeth estava na frente de Noah, e ele a abraçava por trás, Elisabeth segurou os braços de Noah que estavam em sua cintura, mantendo-se aquecida.

— Imagino que sim. — disse Elisabeth, sorrindo.

— Imagina é? — perguntou virando-a para ela.

Elisabeth assentiu, fechando os olhos.

— Acho melhor entrarmos na suíte novamente. — disse Noah, depositando um beijo em sua testa. Poderiam ser vistos de lá, caso houvesse alguém do lado de fora.

Elisabeth assentiu.

Os dois saíram da varanda e Elisabeth olhou-se no espelho que havia na suíte de Noah, colocando o vestido no lugar e organizando alguém detalhes no cabelo.

Os dois decidiram que seria melhor voltar para o salão agora, onde estava acontecendo o baile, e dançaram mais uma vez.

Elisabeth pode conhecer um pouco mais Daisy.

— Sabe Elisabeth, você poderia vir passar o dia amanhã comigo e com minha tia, Arabella, nós adoraríamos ter a sua companhia. — propôs Daisy.

— Seria uma honra. — disse Elisabeth, sorrindo.

— Ótimo, está decidido, amanhã você vira para cá. — disse antes de beber um pouco de sua limonada.

Elisabeth adorou o convite, adorava tanto Arabella quanto Daisy, que conheceu no início da noite. Elisabeth fez o mesmo que Daisy, e bebeu o que restará de sua limonada.

Junto dos pais e irmãos, Elisabeth despediu-se deles e foi para casa. Já era um pouco mais de meia-noite.

— Amei o baile de Lady Arabella. Aliás, achei a senhorita Daisy lindíssima, vocês não acharam rapazes? — perguntou Emma, para Henri e Alain.

Ambos assentiram, sorrindo para a mãe.

Com certeza estava se passando algo na mente de Emma, ela estava sempre maquinando algo.

— O duque se mostrara mais gentil do que é normalmente. — comentou Emma, animada.

Sua mãe acreditava que ele havia gostado de Elisabeth, e de fato estava certa.

— Henri, achei ótimo que você dançou com Camille Johnson. — disse Emma, para o filho mais velho.

Camille Johnson era uma das pretendentes que sua mãe achava adequada para Henri, ela estava na lista que a mãe fizera antes do início da temporada.

As ruas estavam iluminadas pelas velas nos postes e a luz da lua, Elisabeth estava com sono, mas conseguira ficar acordada até chegar em casa.

Elisabeth foi a última a descer da carruagem com a ajuda de Henri.

— Você parece cansada. — comentou Henri, juntando seu braço ao da irmã.

— Estou. — disse Elisabeth, subindo as escadas da casa, junto a Henri.

— Dançou muito, não é?

— Também. — disse Elisabeth, ligeiramente envergonhada.

O irmão, acompanhou-a até a porta de seu quarto.

— Durma bem, irmãzinha. — disse Henri, beijando sua festa.

— Você também, boa noite. — disse Elisabeth, abrindo a porta de seu quarto.

— Boa noite. — disse Henri, antes de afastar-se do quarto da irmã.

O quarto de Elisabeth era o último, antes do dela era o de Violet, e do frente ao dela era o de Alain, e no outro corredor próximos as escadas eram os de seus pais e o de Henri.

Elisabeth entrou em seu quarto, e fechou a porta e foi até o seu closet em passos lentos.

Elisabeth pôs sua camisola e deitou-se, mas não conseguia dormir, apesar de estar com sono, uma energia havia tomado conta de seu corpo.

Elisabeth pensava em Noah, e no que acontecera entre eles em sua suíte mais cedo. Ela sorriu mais uma vez, ao lembrar-se mais uma vez dos toques de Noah.

Seu corpo estava um pouco quente, e as partes em que Noah a tocara ainda formigavam, as lembranças e sensações ainda estavam nítidas em seu mente, enquanto ela rolava em sua cama, sorrindo feito um boba.

E logo, Elisabeth pegara no sono, com seus pensamentos em Noah.

O DUQUE [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora