Elisabeth estava em êxtase com o que ocorrera mais cedo entre ela e Noah.Ela lembrava de sentir seu sangue correr por suas veias e sentir todo a euforia de seu corpo. Ela havia gostado do que Noah fez. Ela também queria, mas não entendia o porquê.
Era inadequado claro, mas não se arrependia. O mais importante seria que a dama de companhia não falaria nada sobre aquilo para sua mãe, ou logo ela estaria no altar.
Parecia que seu corpo ia explodir de felicidade. Uma felicidade que nunca sentira antes. Era inexplicável.
Parecia irreal. Mas ela estava lá, e Noah também estava lá, sorrindo para ela.
O céu estava em uma cor rosada, e uns tons azuis com índigo. Magnífico.
Elisabeth observou pelas janelas da casa, a carruagem de Noah afastando-se, e quanto mais a carruagem tomava distância, ela diminuí a até sumir de sua vista.
Ela realmente queria vê-lo, mas queria vê-lo o mais breve possível.
Elisabeth subiu para o seu quarto, e preparou-se para o jantar, minutos depois a mãe e a irmã entraram no quarto.
Sua mãe e a sua irmã, encheram-na de perguntas.
— Então, o que vocês fizeram? — perguntou Violet, sua irmã, sentando-se em sua cama.
— Para onde foram? — perguntou Mrs. Hastings, sua mãe, sentando-se ao seu lado.
Ás três estavam sentadas em sua cama, sua mãe a sua direita, Elisabeth no meio, e Violet a sua esquerda.
As duas a escutavam atentamente, enquanto ela as respondia.
Elisabeth contou-lhes também sobre o passeio com o duque, e é claro que omitira a parte do beijo. Sua mãe surtaria se soubesse. Provavelmente ela começaria a arrumar os detalhes do casamento, Elisabeth conhecia bem a sua mãe.
— Só isso? — perguntou Violet, quase desapontada.
— Sim, o que mais haveria de acontecer? — perguntou Elisabeth, para a irmã que parecia um pouco triste.
— Um beijo! — disse Violet, sorrindo.
— Hã... não. — disse Elisabeth, nervosa. Estaria estampado em seu rosto? Isso a entregaria, Elisabeth jamais fez algo parecido em sua vida.
— Um beijinho seria bom. — comentou Mrs. Hastings. — apressaria as coisas.
— Por que um "beijinho" seria bom? — perguntou Elisabeth, surpresa pelo modo de falar da mãe.
— É para ter mais emoção. — explicou Mrs. Hastings, suspirando como se já houvesse as baladas dos sinos.
— Sim, e deixar a história romântica. — disse Violet, sorrindo.
— Só vocês duas mesmo. — disse Elisabeth, sorrindo. — de qualquer forma, não há motivo para algum alvoroço. Somos amigos.
— Você também gosta de romance, por que não beijou ele? — perguntou Violet, cruzando as pernas.— Porque é ele que deve tomar a iniciativa. — disse Mrs. Hastings. — e seria inadequado.
— Então, nós garotas temos de esperar pelos rapazes? — perguntou Violet.
— Sim. — respondeu Mrs. Hastings.
— E se eles forem lentos? — insistiu.
— Não importa, você é uma dama e deve esperar pela iniciativa do rapaz, é o certo a se fazer. — explicou Mrs. Hastings, exasperada.
Elisabeth odiava isso.
Por que ela simplesmente não poderia tomar a iniciativa? Afinal, eles deveriam ter direitos iguais e ser respeitados igualmente, era o que ela acreditava.
Violet fez careta.
— O jantar está quase para ser servido. — lembrou Mrs. Hastings, levantando-se.
— Okay. — disse Elisabeth, levantando-se também e dando graças a Deus que a tortura estava chegando ao fim.
— Não demorem. — disse Mrs. Hastings, antes de sair do quanto de Elisabeth.
— Você gostou de ter tido um encontro com o Duque?
— Eu já disse, não foi um encontro. — Elisabeth disse, bufando.
— O que seja, você gostou? — Insistiu Violet.
— Sim, foi divertido e ele é uma boa companhia. — disse Elisabeth, revirando os olhos. Não deveria conversar aquele tipo de coisa para a irmã mais nova.
Violet sorriu.
— Venha, vamos descer antes que nossa mãe venha aqui nos leve até lá pelas orelhas. — disse Elisabeth, pegando a mão da irmã e entrelaçando seus dedos.
As duas desceram, e foram até a sala de jantar, onde quase toda a família estava reunida para fazer a refeição da noite.
Elisabeth sentou-se e Violet sentou ao seu lado.
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O DUQUE [CONCLUÍDA]
RomanceO Duque Elisabeth Hastings, uma bela jovem da sociedade Londrina, quer aventurar-se pelo mundo, enquanto seus pais, pretendem arranjar o melhor casamento para a filha, com o mais afortunado dos homens, já que a sua filha é uma esmeralda, como eles m...