46. Noah Bennett

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• 10 de Julho, 1819

Já que os pais de Daisy, haviam falecido anos antes, ele ofereceu-se para entrar com ela na igreja.

— Não me deixe cair, primo. — sussurrou Daisy, enquanto eles entravam na igreja a caminho do altar.

— Pode deixar, priminha. — disse Noah, sorrindo.

Noah avistou Elisabeth, ela estava linda, sorrindo próxima ao altar.

A música parou, e Noah entregou Daisy a Alain.

— Cuide bem dela. — disse Noah, a Alain.

Noah, foi até Elisabeth e abraçou-a, e os dois observavam, a prima e o irmão casando-se.

Elisabeth, fungava. Ele jamais imaginara que Elisabeth fosse chorar em um casamento.

Depois da cerimônia, todos foram para a Casa de Gordon, aonde ocorreria.

— Foi tão lindo! — disse Elisabeth, emocionada.

— Eu sei, querida. — concordou Noah.

Os dois estavam alegres, toda a família estava lá.

Nada poderia estragar aquele momento.

A não ser um admirador de Elisabeth.

"— Vou até minha família, volto já. — Disse Elisabeth, pegando na mão de Violet, sua irmã antes de afastar-se dele."

Noah, estava conversando com Leia, uma senhora muito curiosa, quando ouviu um tumulto.

Obviamente foi ver do que se tratava, não queria uma briga no casamento da prima.

E quando viu, um rapaz ajoelhado em frente a Elisabeth, seu sangue ferveu.

Que afronte! Miserável — Pensou Noah.

Noah, correu até aonde a cena se encontrava, Elisabeth parecia desesperada tentando afastar o tal rapaz, que lhe era familiar.

O rapaz do poema!

Desde o dia em que o viu recitando um poema a sua amada, Noah queria arrancar sua cabeça, e aquele momento seria agora.

Noah, socou-lhe.

Elisabeth o levou para longe de tudo aquilo. Ainda não conseguia entender e se acalmar devido a ousadia do jovem ao pedir que Elisabeth deixasse Noah. Ora, o homem não tinha amor próprio.

[...]

Elisabeth e Noah ouviram risadas, vindo da fonte.

Noah não estava acreditando no que estava vendo. Ele preferia estar cego, ao ver aquela cena. Poucos segundos antes parecia que estava prestes a se acalmar, mas de repente se deparava com aqueles cena:

A irmã estava semi-nua, nos braços de Henri, irmão de Elisabeth, que estava apenas de calça.

— Oh, Noah, eu... — Tessa tentava falar, mas não conseguia. Estava nervosa, vermelha e envergonhada.

— Eu vou lhe matar, Henri! —gritou Noah, movendo-se na direção de Henri.

— Não, Noah! — gritou Elisabeth, entrando em sua frente.

Mesmo fervendo de raiva, Noah escutou a esposa, com toda aquela raiva, ele acabaria machucando-a, e não era isso que ele queria. E não queria realmente matar o cunhado.

— Por favor, vistam-se! — pediu Elisabeth, virando Noah de costas para Henri e Tessa.

Noah, como todo irmão, tinha ciúmes das irmãs, que já conhecia fazia um mês. Ele as amava, e iria zelar por elas, pela honra delas.

— Tente não mata-los, por favor. — pediu Elisabeth, entrelaçando suas mãos.

Noah assentiu, relutante. Não costumava ser sanguinário, mas a situação lhe pedia que fosse firme.

— Podem se virar. — disse Tessa.

Agora ela estava vestindo o paletó de Henri, o seu vestido estava jogado no chão, provavelmente estavam rasgados, esses vestidos eram péssimos para serem retirados quando se está com presa, e o jeito era rasga-los.

— Me desculpe, por fazê-lo passar por isso, Noah. — pediu Tessa, seus olhos brilhavam e ela parecia prestes a chorar. Mas Noah tinha a impressão de que ela não deixar escapar uma lágrima sequer.

— O que vocês tem na cabeça? — perguntou Noah, gritando.

— Naoh, por favor, não grite, acabará atraindo atenção, e será pior se mais pessoas verem isso, você sabe como isso irá marca-la. —  disse Elisabeth, apertando sua mão.

— Escute minha irmã, Noah. — disse Henri.

— É melhor entrarmos, podemos todos conversar civilizadamente no escritório. — orientou Elisabeth, encarando o irmão

Todos assentiram, e seguiram em silêncio até o escritório.

Noah e Elisabeth caminhavam na frente, e Tessa e Henri alguns metros atrás deles.

Eles entraram no escritório de Noah. Noah sentou-se na sua cadeira, atrás da mesa, e Elisabeth posicionou-se atrás dele, colocando suas mãos em seus ombros.

— Sentem-se. — disse Elisabeth, apontando para as duas cadeiras na frente da mesa de Noah.

Tessa e Henri, sentaram-se.

— Você a desonrou! — gritou Noah.

— Eu quis! Qual o problema? — perguntou Tessa. — e não chegou a ser uma desonra já que ele não chegou a..

— Você não são casados, esse é o problema. — explicou Noah. — é o suficiente para se chamar isso de desonra. Não quero saber se ele chegou... ou não.

Noah sentia-se levemente perdido e irritado. A desonra de sua irmã aconteceria em um dos jardins se ele não tivesse aparecido a tempo.

— Você sabe que os meus pensamentos são totalmente diferentes, não é? — Noah assentiu — Em minha cabeça, isso não é um problema se eu quis, não preciso estar casada para fazer sexo com ele. — Disse Tessa, cruzando os braços.

Tessa, era uma moça bem a frente do seu tempo e Noah chegava a se assustar com a firmeza e clareza em suas palavras. Ele não poderia negar, ela era uma Bennett, anos Bennetts eram sempre diretos e certeiros em suas vontades.

— Mas... — começou Noah.

— Nada de mas, Noah — gritou Elisabeth, saindo de trás de Noah.

Noah encarou-a.

O DUQUE [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora