• 10 de Julho, 1819
Já que os pais de Daisy, haviam falecido anos antes, ele ofereceu-se para entrar com ela na igreja.
— Não me deixe cair, primo. — sussurrou Daisy, enquanto eles entravam na igreja a caminho do altar.
— Pode deixar, priminha. — disse Noah, sorrindo.
Noah avistou Elisabeth, ela estava linda, sorrindo próxima ao altar.
A música parou, e Noah entregou Daisy a Alain.
— Cuide bem dela. — disse Noah, a Alain.
Noah, foi até Elisabeth e abraçou-a, e os dois observavam, a prima e o irmão casando-se.
Elisabeth, fungava. Ele jamais imaginara que Elisabeth fosse chorar em um casamento.
Depois da cerimônia, todos foram para a Casa de Gordon, aonde ocorreria.
— Foi tão lindo! — disse Elisabeth, emocionada.
— Eu sei, querida. — concordou Noah.
Os dois estavam alegres, toda a família estava lá.
Nada poderia estragar aquele momento.
A não ser um admirador de Elisabeth.
"— Vou até minha família, volto já. — Disse Elisabeth, pegando na mão de Violet, sua irmã antes de afastar-se dele."
Noah, estava conversando com Leia, uma senhora muito curiosa, quando ouviu um tumulto.
Obviamente foi ver do que se tratava, não queria uma briga no casamento da prima.
E quando viu, um rapaz ajoelhado em frente a Elisabeth, seu sangue ferveu.
Que afronte! Miserável — Pensou Noah.
Noah, correu até aonde a cena se encontrava, Elisabeth parecia desesperada tentando afastar o tal rapaz, que lhe era familiar.
O rapaz do poema!
Desde o dia em que o viu recitando um poema a sua amada, Noah queria arrancar sua cabeça, e aquele momento seria agora.
Noah, socou-lhe.
Elisabeth o levou para longe de tudo aquilo. Ainda não conseguia entender e se acalmar devido a ousadia do jovem ao pedir que Elisabeth deixasse Noah. Ora, o homem não tinha amor próprio.
[...]
Elisabeth e Noah ouviram risadas, vindo da fonte.
Noah não estava acreditando no que estava vendo. Ele preferia estar cego, ao ver aquela cena. Poucos segundos antes parecia que estava prestes a se acalmar, mas de repente se deparava com aqueles cena:
A irmã estava semi-nua, nos braços de Henri, irmão de Elisabeth, que estava apenas de calça.
— Oh, Noah, eu... — Tessa tentava falar, mas não conseguia. Estava nervosa, vermelha e envergonhada.
— Eu vou lhe matar, Henri! —gritou Noah, movendo-se na direção de Henri.
— Não, Noah! — gritou Elisabeth, entrando em sua frente.
Mesmo fervendo de raiva, Noah escutou a esposa, com toda aquela raiva, ele acabaria machucando-a, e não era isso que ele queria. E não queria realmente matar o cunhado.
— Por favor, vistam-se! — pediu Elisabeth, virando Noah de costas para Henri e Tessa.
Noah, como todo irmão, tinha ciúmes das irmãs, que já conhecia fazia um mês. Ele as amava, e iria zelar por elas, pela honra delas.
— Tente não mata-los, por favor. — pediu Elisabeth, entrelaçando suas mãos.
Noah assentiu, relutante. Não costumava ser sanguinário, mas a situação lhe pedia que fosse firme.
— Podem se virar. — disse Tessa.
Agora ela estava vestindo o paletó de Henri, o seu vestido estava jogado no chão, provavelmente estavam rasgados, esses vestidos eram péssimos para serem retirados quando se está com presa, e o jeito era rasga-los.
— Me desculpe, por fazê-lo passar por isso, Noah. — pediu Tessa, seus olhos brilhavam e ela parecia prestes a chorar. Mas Noah tinha a impressão de que ela não deixar escapar uma lágrima sequer.
— O que vocês tem na cabeça? — perguntou Noah, gritando.
— Naoh, por favor, não grite, acabará atraindo atenção, e será pior se mais pessoas verem isso, você sabe como isso irá marca-la. — disse Elisabeth, apertando sua mão.
— Escute minha irmã, Noah. — disse Henri.
— É melhor entrarmos, podemos todos conversar civilizadamente no escritório. — orientou Elisabeth, encarando o irmão
Todos assentiram, e seguiram em silêncio até o escritório.
Noah e Elisabeth caminhavam na frente, e Tessa e Henri alguns metros atrás deles.
Eles entraram no escritório de Noah. Noah sentou-se na sua cadeira, atrás da mesa, e Elisabeth posicionou-se atrás dele, colocando suas mãos em seus ombros.
— Sentem-se. — disse Elisabeth, apontando para as duas cadeiras na frente da mesa de Noah.
Tessa e Henri, sentaram-se.
— Você a desonrou! — gritou Noah.
— Eu quis! Qual o problema? — perguntou Tessa. — e não chegou a ser uma desonra já que ele não chegou a..
— Você não são casados, esse é o problema. — explicou Noah. — é o suficiente para se chamar isso de desonra. Não quero saber se ele chegou... ou não.
Noah sentia-se levemente perdido e irritado. A desonra de sua irmã aconteceria em um dos jardins se ele não tivesse aparecido a tempo.
— Você sabe que os meus pensamentos são totalmente diferentes, não é? — Noah assentiu — Em minha cabeça, isso não é um problema se eu quis, não preciso estar casada para fazer sexo com ele. — Disse Tessa, cruzando os braços.
Tessa, era uma moça bem a frente do seu tempo e Noah chegava a se assustar com a firmeza e clareza em suas palavras. Ele não poderia negar, ela era uma Bennett, anos Bennetts eram sempre diretos e certeiros em suas vontades.
— Mas... — começou Noah.
— Nada de mas, Noah — gritou Elisabeth, saindo de trás de Noah.
Noah encarou-a.
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O DUQUE [CONCLUÍDA]
Storie d'amoreO Duque Elisabeth Hastings, uma bela jovem da sociedade Londrina, quer aventurar-se pelo mundo, enquanto seus pais, pretendem arranjar o melhor casamento para a filha, com o mais afortunado dos homens, já que a sua filha é uma esmeralda, como eles m...