53. Elisabeth Hastings

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Elisabeth estava ansiosa, acabara de ser atendida por um médico de confiança de seu marido.

Sua família já estava sabendo do que acontecera mais cedo na festa, e todos estão esperando aflitos na sala por uma resposta do médico.

— Ao que tudo indica, a Vossa Graça está grávida, duquesa. — disse o médico.

O coração de Elisabeth parou, e voltou a bater com mais intensidade, ela teria um filho!

O seu corpo iria explodir! Literalmente.
Ela sempre quisera ter um filho, e não esperava que isso fosse acontecer tão cedo.

O médico deu a Elisabeth umas recomendações antes de sair.

Noah e sua família ainda não sabiam que ela estava esperando um filho.

— O médico disse que você irá me dizer o que você tem. Está tudo bem mesmo? — disse Noah, preocupado entrando no quarto, e ajoelhando-se perto de Elisabeth.

Ela estava deitada.

— Eu... estou esperando um filho. — Anunciou.

— Vou ser pai? — Perguntou Noah, com os olhos marejados.

Elisabeth assentiu.

Noah sentou-se na cama, segurando suas mãos.

— Eu vou ser pai! — Gritou Noah, sorrindo e beijando a barriga ainda pequena de Elisabeth.

— Isso não é incrível? — perguntou Elisabeth, sorrindo.

— Todos os dias você me faz o homem mais feliz do mundo. — disse Noah, inclinando-se para beija-la.

— Amo você. — Disse Elisabeth.

— Vamos, temos que avisar que seremos pais! — Disse Noah, ajudando Elisabeth a levantar-se.

Ao saberem da novidade, todos explodiram de felicidade.

— A minha garotinha terá um filho. — Disse Callum, abraçando a filha.

• Noah Bennett › 07 de maio, 1820

Desde quando Noah soube que Elisabeth estava esperando um filho seu, ele estava explodindo de felicidade.

Eles teriam um filho, e essa criança seria muito amada e cuidada.

Cada momento da gravidez Noah estava lá, em todos os chutes que o bebê dava de dentro da barriga Noah sentia.

Noah, estava ansioso, Elisabeth estava prestes a dar à luz ao seu primogênito.

As criadas, e Emma corriam para lá e para cá, atrás das coisas necessárias para o parto, enquanto Noah segurava a mão da amada, que gritava a cada cinco minutos, sentindo contrações.

— Vai ficar tudo bem, vai ficar tudo bem. — Noah repetia.

— Está na hora, ponha bastante força querida. — pediu, Emma.

Elisabeth assentiu, colocando força.

Noah sabia que um parto poderia durar horas, e pensar em Elisabeth sofrendo tanto daquela forma, o deixava preocupado e angustiado.

— Mais força, mais força! — berrava, Emma.

Quando mais força Elisabeth colocava, ela apertava a mão de Noah, que já estava roxa.

E então, um choro estridente foi ouvido.

O bebê nasceu.

— Mais um pouco, querida. — pediu Emma, com mais calma.

Uma das criadas cortou o cordão umbilical, enquanto Emma o limpava.

— Ele nasceu, está tudo bem, está tudo bem. — disse Noah, beijando a testa suada da esposa.

Emma entregou o bebê, nos braços de Elisabeth, enrolado em uma manta, com ele já limpo.

— É um menino. — disse Emma, sorrindo para o garotinho nos braços de Elisabeth. — é um menininho.

• Elisabeth Hastings

Elisabeth chorava de emoção, de alívio. Finalmente seu bebê estava em seus braços.

— Ele é a coisa mais linda. — comentou Noah, olhando encantado para o filho deles.

— Já decidiram o nome? — Perguntou Emma.

— Ainda não. — respondeu Noah.

A suíte de Elisabeth e de Noah, já estava arrumada, os lençóis foram trocados, já haviam se passado quatro horas desde que o bebê havia nascido.

Elisabeth havia acabado de amamenta-lo quando Noah entrou na suíte deles.

— Qual nome nós daremos à ele? — perguntou Noah, ficando ao lado de Elisabeth.

—  Que tal... Anthony? — sugeriu Elisabeth, ninando o pequeno bebê em seus braços.

— Me parece ótimo. Anthony Hastings Bennett.

— Você se chamará Anthony. — Elisabeth sussurrou para o bebê.

Elisabeth colocou Anthony no berço, e ficou olhando-o.

Ele dormia tão tranquilamente.

— Eu o amo. — disse Noah, sorrindo para o filho.

— Nós o amamos. — corrigiu Elisabeth.

Noah assentiu, abraçando-a de lado.

— Vamos deitar, hoje foi cansativo para você. — disse Noah, pegando Elisabeth no colo, e deitando-a na cama.

— Você percebeu que ele nasceu no dia em que nos conhecemos? — perguntou Elisabeth, cobrindo-se.

— Você também lembra? — perguntou Noah, sorrindo.

— É claro que sim, o dia em que conheci o amor da minha vida. 07 de maio de 1819. — disse Elisabeth, beijando-o.

— Nunca esquecerei aquele dia. — Disse Noah.

• Noah Bennett › 17 de Junho, 1821

Mesmo que já tivesse passado pela mesma situação em 1820, ele estava nervoso pela amada.

Seria seu segundo filho!

Anthony já tinha um ano de idade, era um garotinho forte.

Seus traços eram iguais aos de Noah, a expressão "tal pai, tal filho", com certeza dava-se à eles.

Um choro foi ouvido, e todos ali suspiraram aliviados, o bebê havia nascido.

— É uma menina! — disse Emma, antes de entregar o bebê a Elisabeth.

Noah aproximou-se delas, agora ele tinha uma menina. Na qual ele já amava muito.

— Ela não é linda? — perguntou Elisabeth, olhando para o marido.

— É claro que sim. — disse Noah, sorrindo olhando para as duas.

Elisabeth acabará de colocar os dois filhos para dormir.

— Acho que devemos chama-lá de Elisa, o que você acha? — perguntou Noah.

— Me parece ótimo. — disse Elisabeth, sorrindo.

— Elisa Hastings Bennett. — falou Noah.

— Já falei que amo você? — perguntou Elisabeth, aproximando-se do marido.

— Já, mas pode falar quantas vezes você desejar. — disse Noah, girando-a.

Elisabeth riu.

— Sabe o que eu percebi?

— O que?

— Nossos filhos nascem em datas especiais.

— É mesmo! Anthony nasceu no dia em que nos conhecemos, e Elisa no dia em que você me pediu em casamento. — disse Elisabeth, feliz.

— Acho que deveria ser assim, não é? — Perguntou Noah, guiando-a até a cama.

Elisabeth assentiu, mordendo o lábio inferior.

O DUQUE [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora