26. Noah Bennett

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• 16 de Maio, 1819

Noah estava feliz. Elisabeth sem saber, estava fazendo-o feliz. Mesmo com sua mãe doente, que por sinal, ficou feliz por conhecer Elisabeth.

Elas se deram bem, e Noah agradecia por isso.

Depois que Elisabeth foi embora ontem, Noah começou a pensar em uma forma de fazer Elisabeth sua. Como esposa, ele realmente tentaria, mesmo sabendo que havia uma grande possibilidade dela dizer "não" à ele.

Noah aproveitou para escrever uma carta para Elisabeth, antes de tomar café da manhã:

   "Querida Beth, gostaria de dizer que amei o nosso encontro na tarde de ontem, sua companhia me inspira.

   Espero vê-la amanhã no baile que minha mãe dará.

   Carinhosamente, Noah Bennett."

Sua mãe o avisou que Daisy, sua prima viria visita-los, e logo estaria chegando.

Fazia uns anos em que sua prima, Daisy não ia visita-los, ele sentia sua falta, ela era divertidíssima e era uma ótima companhia à sua mãe, além do mais, alegrava aquela casa, deixando-a mais confortável.

Sua mãe estava aproveitando que estava se sentindo disposta, e resolveu organizar um baile. Havia várias coisas planejadas, e toda a Londres já estava sabendo.

— Daisy irá adorar o baile. — comentou, sua mãe.

Ela estava junto a uma governanta falando sobre a decoração do baile.

— Com certeza. — concordou Noah, sem tirar sua atenção do livro que estava lendo.

— Poderei arranjar alguém para ela. Já que com você não preciso mais preocupar-me. — comentou Mrs. Bennett.

— Como não? — perguntou Noah, olhando para mãe.

— Ah, por favor, filho, sei que está apaixonado por Elisabeth. — respondeu, a mãe.

— Eu nem sei se é recíproco, não agarrar-me apenas à ela. — disse Noah.

— Eu sei que é. Você vai ver, vocês vão casar-se um dia. — disse a mãe, sorrindo.

Noah torceu para que a mãe estivesse certa.

Daisy, sua prima, acabara de chegar, estava na metade da tarde.

— Como estava com saudade de vocês. — disse Daisy, a prima, abraçando-os.

— Sinta-se em casa, querida. — disse Mrs. Bennett a sobrinha querida.

— Claro, titia. — disse Daisy, sorrindo.

— Vamos, sente-se. — disse Mrs. Bennett sentando-se.

Noah sentara em um sofá, que ficava de frente para o que a mãe estava sentada.

Um criado levara as coisas de Daisy para a sua suíte.

— Darei um baile amanhã. — anunciou Mrs. Bennett.

— Ótima ideia, titia, amo essas coisas, você sabe. — disse Daisy, piscando para Arabella.

— Eu sei. — disse Mrs. Bennett, sorrindo.

— Contem-me as novidades, o que não estou sabendo? Contem-me tudo. — disse Daisy, sentando-se no sofá ao lado de Arabella, e de frente para Noah.

— Noah está apaixonado. — disse Mrs. Bennett, animada.

— O que? Isso é sério? — perguntou Daisy, surpresa.

Ambos assentiram.

— Não acredito, estou sem palavras. — disse Daisy, olhando para a tia e para o primo.

— Depois lhe contarei tudo. — disse Noah.

Daisy assentiu sorrindo.

— O que mais vocês tem para me contar? Não deve ser apenas isso.— disse Daisy, olhando para os dois com expectativa.

— Irá contar à ela? — perguntou Noah, receoso encarando à mãe.

— Creio que não há motivos para omitir isso à ela. — disse Mrs. Bennett.

— O que está acontecendo? Vocês estão me deixando preocupada. — disse Daisy, apreensiva.

— Minha querida Daisy, às vezes chega o momento de partir, às vezes é cedo, às vezes demora um pouco mais, é a ordem natural das coisas... — explicou Mrs. Bennett.

— Você está querendo dizer que está prestes a perecer? — perguntou Daisy, ameaçando chorar.

Mrs. Bennett assentiu.

— M-as como? A senhora parece tão saudável, quando isso...quando vocês descobriram? — perguntou Daisy.

— Há alguns dias, provavelmente dentro de alguns dias, ou uma semana. — disse Mrs. Bennett.

— Ah, não titia. — disse Daisy, abraçando Arabella.

— Não chore querida, você sabe que não gosto disso. — disse Mrs. Bennett.

— Noah, faça alguma coisa, isso não pode acontecer. — disse Daisy, afastando-se da tia.

— Já tentei. — fisse Noah, olhando para os próprios pés, sentia-se prepotente por não poder ajudar à mãe.

— Há de haver algo, tem de haver algo a se fazer. — disse Daisy, inconformada com a notícia.

Arabella havia sido como uma uma mãe para Daisy desde que sua mãe havia falecido quando ela ainda era uma criança.

— Está tudo bem. — Mrs. Bennett falava, tentando confortar a sobrinha.

— Não, não está. — retrucou Daisy.

— Não vamos passar os meus últimos dias de vida discutindo, vamos apenas aceitar e aproveita-los. — disse Mrs. Bennett.

— Tentar aceitar. — fisse Noah.

Depois disso,  Noah passara a tarde com sua prima Daisy, colocando o assunto em dia. Depois disso, sua prima foi dar atenção a sua mãe.

Era bom ter Daisy ali, fazendo companhia a sua mãe, o deixava mais tranquilo para quando ele estivesse fora, ou no escritório.

O DUQUE [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora