42. Noah Bennett

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• 02 de Julho, 1819

Noah estava ansioso, hoje ele iria se casar com Elisabeth, o amor de sua vida.

Nas semanas anteriores ao casamento, Noah organizou as coisas com seu cunhado, Edward, para que tomasse conta de tudo enquanto estivesse fora com Elisabeth.

Noah e Elisabeth encontraram-se todos os dias, e trocaram cartas como sempre, seria a marca deles.

Toda a Londres já estava sabendo do casamento.

As irmãs e sua prima estavam tão animadas e eufóricas, que ele pensava que ia acabar assassinando elas a qualquer momento.

Noah, visitou o túmulo de sua mãe um pouco antes de ir até a igreja onde ocorreria seu casamento com Elisabeth.

Ele sentia falta da mãe. Ele a amava tanto.

Uma das certezas que Noah tinha naquele momento, era que a mãe estava orgulhosa dele. Ele iria casar-se com a mulher que ama, e que Arabella adorava. Ele estava a procura de sua felicidade em Elisabeth.

Na igreja, Noah cumprimentava os convidados, os lançava sorrisos, fingindo não estar nervoso. Ou, ao menos tentando não aparentar nervosismo.

— Continue tentando. — disse Tessa, rindo.

— Tentando o que? — perguntou Noah.

— É óbvio que você está nervoso. — explicou Lorian, sorrindo.

— Não brinquem comigo uma horas dessas. — reclamou Noah.

— Fique calmo, ela não irá sair correndo daqui, ela o ama, e é visível. — disse Lorian, tentando acalma-lo.

— Você está lindo, irmão. — elogiou, Tessa.

— Obrigado, irmãzinha. — agradeceu.

Tessa mostrou a língua à ele, Lorian, ele e a própria Tessa riram de seu ato infantil.

As marchas núpcias começaram a tocar, chamando a atenção deles. Noah estava emocionado, ao ver Elisabeth entrar na igreja.

O mundo a sua volta parecia outro, Noah sentia que estavam a sós, mesmo que soubesse a quantidade exata de convidados. Elisabeth era seu único ponto de foco.

Finalmente eles iram casar-se.

Ela o lançou um dos sorrisos mais encantadores, e todo o seu nervosismo sumiu.

Ele sorriu de volta à ela. Elisabeth caminhava em sua direção, sendo guiada por seu pai, Callum.

Alguns minutos depois, seu pai já estava entregando-a à ele.

— Cuide bem dela, Duque. — Disse Callum, pai de Elisabeth, antes de afastar-se.

Noah deu sua mão para Elisabeth, e ela a segurou.

— Você está linda. — disse Noah, em seu ouvido.

— Você também, Duque. — sussurrou Elisabeth.

Ambos ajoelharam-se diante do altar, e logo o padre começou a cerimônia oficialmente.

— Você, Noah Bennett, aceita casar-se com Elisabeth Marie Hastings? — perguntou o Padre, após seu longo discurso sobre Deus e o amor.

Mas que pergunta tola, é claro que ele aceitava casar-se com ela.— Pensou Noah.

— Aceito. — disse Noah, olhando para a amada.

— E, você, Elisabeth Marie Hastings, aceita casar-se com Noah Bennett? — perguntou o Padre para Elisabeth.

— Aceito. — disse Elisabeth, contente.

— Digam os seus votos. — ordenou o Padre.

Noah começou:

— Eu, Noah Bennett, Duque de Gordon, entrego a ti, Elisabeth Marie Hastings, não só este anel, mas como entrego-te todo o meu amor, lealdade e zelo, entrego-me a você, porque amo-a. Serei para sempre teu, Elisabeth Marie Hastings. — disse colocando a aliança no dedo de Elisabeth, e beijando-o em seguida.

— Eu, Elisabeth Marie Hastings, entrego a ti, não só este anel, como entrego-te todo o meu amor, lealdade e zelo, entrego-me a você, porque amo-o. Serei para sempre tua, Noah Bennett. — disse colocando a aliança no dedo de Noah, e beijando-o em seguida.

— Em nome do pai, do filho e do espírito santo, e nos poderes concebidos à mim, eu vos declaro marido e mulher, pode beijar a noiva. — disse o Padre.

Elisabeth estava de frente para Noah.

O mesmo sorriu, antes de puxa-la pela cintura, e beija-la. Elisabeth estava um pouco nervosa e emocionada, mas havia conseguido entregar o beijo ao marido.

Aplausos e gritos ao fundo, os fez lembrar que não estavam sozinhos. Os dois sorriram, e depois olharam para os convidados.

Quando os dois saíram da igreja, foram recebidos com chuva de arroz, para dar sorte – era o que diziam.

Os dois seguiram, sozinhos em uma carruagem para a Casa de Gordon. Aonde aconteceria a festa.

Eles optaram por fazer a festa por lá, nos jardins, várias tendas foram montadas, havia mesas, garçons e convidados espalhados por todo o Jardim.

— Finalmente você é apenas minha. — disse Noah, beijando o pescoço da esposa, discretamente.

— Acho que sempre fui.

— Também acho isso. — disse Noah, ajudando-a a descer da carruagem.

— Obrigada. — agradeceu Elisabeth.

Noah entrelaçou seus dedos, nos dedos de Elisabeth, e os dois entraram juntos no Jardim, para cumprimentar os convidados que já estavam lá.

O sol estava se pondo, o clima estava agradável.

Colocaram uma valsa, para a primeira dança dos noivos para eles dançarem.

— Minha senhora. — disse Noah, tomando gentilmente a mão de Elisabeth, e guiando-a para dentro de uma roda que havia sido formada pelos convidados.

Os dois dançavam perfeitamente, estavam alegres e apaixonados.

Como deveria ser.

O DUQUE [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora