28. Noah Bennett

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• 17 de Maio, 1819

Noah estava entediado, o sol já se fora, e o céu estava quase totalmente estrelado.

Noah lembrou-se do baile, e que Elisabeth viria, animou-se e foi arrumar-se.

Noah descera as escadas ao lado da mãe e da prima, as duas animavam seus dias mesmo com a perspectiva de morte da mãe.

Noah cumprimentava os convidados da alta sociedade Londrina, junto à mãe e a prima.

— Aonde estará a moça que roubou o coração de meu primo favorito? — perguntou Daisy, cantarolando.

— Sou seu único primo, Daisy — ambos riram um para o outro. — ela já deve estar vindo. — disse Noah, ligeiramente nervoso.

— Fique tranquilo, primo, como minha tia disse, ela virá. — disse Daisy, tentando acalmar Noah.

— Exatamente, ela virá e a família também. — lembrou Arabella, antes de cumprimentar a família Winston.

Noah e Daisy afastaram-se da mãe, e os dois continuaram a conversar, de vez em quando, apareciam moças tentando cortejar Noah.

— Isso é inapropriado, senhorita Johnson. — disse Daisy, seriamente a Camille Johnson.

Uma linda jovem, baixa de cabelos louros.

— Você também não é nenhuma santa, Daisy. — disse Noah, depois que Camille afastou-se deles envergonhada.

— Eu sei, mas quero livra-lo dessas jovens solteiras atiradas, e deixar Elisabeth tranquila. — disse Daisy. — não a conheço, mas já tenho em alta conta!

Noah riu, ele nunca olharia para outra jovem que não fosse Elisabeth, talvez em outros tempos, mas agora que seu coração era de Elisabeth, ele não conseguiria olhar para outra nem se quisesse.

— Vejo que você é um Duque avassalador. — comentou Daisy, rindo.

— Pare com isso. — pediu Noah, rindo também.

Ao passar o olhos pelo salão, Noah avistou Elisabeth, encarando-o e entrando no salão junto aos seus pais e irmãos.

— Suponho que, aquela jovem ruiva seja Elisabeth Hastings, a dona de seu coração. — sussurrou Daisy, encarando Elisabeth e sua família.

— Sim, é ela. — confirmou Noah.

— Linda mesmo. E os irmãos mais ainda. — comentou, Daisy.

— Posso apresenta-los. — ofereceu Noah, junto seu braço ao da prima.

— Seria uma honra. —disse juntando seu braço ao do primo.

Os dois caminharam até a família Hastings.

[...]

Noah sabia que havia exagerado no número de danças com Lady Elisabeth, mas o sabor que era tê-la em seus braços era tentador demais para reservar apenas uma.

Noah levara Elisabeth até sua suíte, e ali, ele sabia que havia perdido totalmente seu decoro, mas não conseguia controlar a vontade fazê-la conhecer um pouco mais de seu mundo.

— São lindos. — disse Elisabeth, depois de analisar cada um de seus desenhos.

Eram alguns lugares dos quais ele já havia visitado, alguns eram péssimas, mas outros se sobressaiam.

— Obrigado. — agradeceu Noah, assim que Elisabeth o devolveu os seus desenhos.

Noah guardou os seus desenhos na gaveta novamente, sentindo Elisabeth observa-lo.

— O que você não sabe fazer, Noah? — perguntou, mordendo o lábio inferior.

Noah havia ficado satisfeito como o seu nome era pronunciado por ela.

— Ficar longe de você, Hastings. Já disse o quanto você está linda hoje? — perguntou, aproximando-se de Elisabeth.

— Não, você não disse. — respondeu, baixando um pouco sua cabeça.

Ele gostava do jeito tímido de Elisabeth, que ao menos tempo se misturava com a sua personalidade forte.

— Pois eu digo agora, você está linda, Beth. — Noah puxou-a pela cintura, deixando Elisabeth surpresa.

— Obrigada, Bennett. — agradeceu Elisabeth, sorrindo.

Seus rostos aproximaram-se lentamente, os lábios de Noah roçaram-se nos de Elisabeth, as poucas velas que estavam acesas em sua suíte, deixava o clima entre eles mais romântico e até um pouco quente, de certa maneira, pelas janelas de sua suíte entrava um pouco da luz da lua.

— Você é linda. — repetiu pausadamente enquanto depositava beijos pelo pescoço de Elisabeth, fazendo-a arfar.

Elisabeth prendia o ar, ela segurou seu rosto, antes de atacar os seus lábios.

As pernas de Elisabeth enroscaram-se nas dele, Noah desceu sua pelo corpo de Elisabeth, como ele queria explora-lo.

Noah sentia seu corpo pegar fogo por baixo de seu paletó, e também sentira isso na pele de Elisabeth, ela parecia deseja-lo tanto quanto ele a desejava.

Noah prenderia-se a isso. Ambos desejavam-se, era algo nítido e ele não perderia qualquer chance de tê-la para ele.

O DUQUE [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora