A Menina Dos Winchester

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RECADO IMPORTANTE: Gente linda, tem uma grande chance (bem grande mesmo) desse aqui ser o penúltimo capítulo 😫😫

Eu não dou certeza absoluta porque ainda não comecei a escrever o próximo, não sei se vai ficar grande demais porque tem umas coisita bem "legal" pra acontecer heheheheh

Mesmo assim, por enquanto, esse é o penúltimo capítulo AI MEU CORE

Demorei a postar pq tava nervosa com a reação de vocês, vou admitir.

O negócio tá BAFÔNICO.

E sobre o que vai acontecer hoje eu até diria "de nada queridos" antecipadamente, mas todos nós sabemos que eu não fiz mais que a minha obrigação 😇

Espero meeeesmo que gostem, fiz o melhor que eu pude ♥️

Beijos

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Eu me sentia... Calmo.

Calmo de verdade.

Nem me lembrava mais exatamente como era a sensação, mas só podia ser assim; só podia ser essa a explicação para eu não ter sonhado com sangue a noite toda, ou não ter precisado segurar meus punhos quando senti o cheiro dela na minha roupa... Porque ela não era mais uma ameaça à Marca. Caramba, não havia mais Marca. Nina tinha vencido... Vencido com força.

Acordei bem mais cedo do que de costume naquele dia.

Estava bem disposto... Com um humor leve e concentrado... Pensamentos em ordem pela primeira vez em vários anos. Não havia nenhuma voz na minha cabeça. Nenhum descontrole ou vontade de fazer mal a quem quer que fosse. Eu estava equilibrado... Me sentia bem.

Porque eu estava de volta.

100% no comando do que eu fazia e do que dizia.

Consegui me olhar no espelho sem ser atingido por visões ou flashbacks que me cegavam; consegui tomar café sem uma pistola de lado e me vestir sem pôr a lâmina no cinto.

Aliás, essa foi a primeira tarefa do dia - Tirar a maldita da minha frente; desci até o mais profundo do bunker e a joguei sem pensar duas vezes dentro de um tonel gigante de combustível. Ninguém mais ia botar a mão naquilo por um bom tempo. Especialmente eu.

Assim que o fiz, não hesitei em começar meu plano para, então, a segunda tarefa do dia: Fazer a Nina falar.

Subi de volta até o térreo quase correndo de animação, vesti minha jaqueta com confiança e fui para o quarto dela imediatamente. Era lá que ela passava os dias... Apesar de todas as noites dormir comigo. Tudo um ato de rebeldia... Que teria fim naquele mesmo dia ou eu não me chamava Dean Winchester.

Entrei sem bater e encontrei-a lendo um livro na ponta da cama, com os olhos perdidos e a expressão cansada.

Ela estava assim agora; um tanto mais focada, mas conformada. Nada feliz por a termos trazido de volta. Não tinha desistido ainda daquela ideia estúpida, eu podia sentir na minha pele e nos meus ossos... Porque Michael realmente tinha tirado tudo de Nina, inclusive o propósito... A vontade de se recuperar. E ela estava se afundando em fúria por isso. Em tanto arrependimento e dor que meu estômago revirava e minha espinha se desfazia em calafrios só de pensar.

Ela sequer sabia o que fazer consigo mesma.

Que bom que eu sabia.

Fui na direção dela sem dizer nada e sem mais nem menos tirei o livro de suas mãos, jogando-o por cima do meu ombro como se fosse um trapo de roupa suja.