Capítulo 47

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Maraisa

A Filha da mãe entrou no banheiro e trancou a porta, ela nunca tranca a porta, hoje ela trancou, ela está me testando e eu to sentindo que isso não vai terminar bem, vou para o meu quarto pegar minha mala para levar no quarto da Lila, assim que entro no quarto encontro uma Maiara sentada na cama chorando, me assusto e corro pra cama;

Mara: O que aconteceu?

Mai: Nada não!

Ela sorri pra mim e enxuga as lagrimas;

Mara: Se não fosse nada não estaria chorando!

Mai: Eu tava assistindo um filme, de um cachorro que acompanha o dono todo os dias para a estação do trem, e aí o dono morre e o cachorro nunca sai da estação, é muito triste, e eu estava chorando por que acabou!

Mara: Oh meu Deus meu nenem tá emotivo!

Mai: To carente, mas deixa eu, quero saber de você e Marília! como estão?

Mara: Bem! descobri o por que que ela estava me tratando mal, na verdade eu fiz merda, e eu não percebi e ela jogou tudo na minha cara, e ela estava coberta de razão, mas graças a Deus ela me perdoou!

Mai: Ela anda te perdoando de mais Maraisa, você tá pisando na bola com ela em!

Mara: Eu sei! não vou mais chatear ela, é horrível ver ela triste, ainda mais comigo! Bom vou arrumar minha mala e ir pra cobertura com a minha noiva;

Mai: Ow aquele papo de ela sempre ter o quarto melhor é verdade ?

Mara: bom, sempre que eu ia nos quartos dela eram maiores, camas maiores, melhor que os meus eram!

Mai: Safada o que será que ela faz?

Mara: Vou descobrir pode deixar! Agora tchau!

Dei um beijo na cabeça da minha irma e voltei para o quarto dela, bati na porta umas duas vezes e então ela abre a porta com uma toalha na cabeça e um roupão que deixava um decote maravilhoso mostrando os seios;

Mara: Isso é covardia!

Lila: O que isso?

Ela fala apontando para as minhas malas, eu olho pra ela com as sobrancelhas erguidas;

Mara: Vim ficar com a minha noiva ué! por que?

Lila: Não tô sabendo que vou dividir meu quarto não!

Ela me olha com aquele sorrisinho sinico que me mata, ela passa a língua pelos lábios e me olha de cima a baixo;

Lila: Se bem que um pedaço de mal caminho desse, não pode ficar por aí sem quarto neh!

Ela abriu a porta e me deu passagem assim que eu ia passar por ela coloca o braço na minha frente impedindo a passagem, olhei pra ela com uma sobrancelha erguida e olhei para o braço dela de novo e voltei a olhar pra ela;

Lila: O país ta em crise, pra fazer a passagem tem que pagar pedágio!

Mara: Aé? é quanto ta esse pedágio ?

Lila: Por enquanto aceito essa sua boca na minha!

Empurrei minha bolça pra dentro fechei a porta encostei a ela na parede, prendi minha mão na cintura dela, lambi o lábio dela bem devagar, ela prendeu o lábio inferior no dente soltando bem devagar, ela sorriu, não resisti muito tempo, subi minha mão pra nuca dela e a beijei, um beijo de saudade, e reconciliação, essas horas eu dou graças a Deus por ser menor, entre o beijo ela segura na minha cintura e me ergue ficando entre a cintura dela, prendi minha perna ao redor dela e ela foi me levando pra cama, me deitou com cuidado, e ficou por cima de mim entre as minhas pernas, continuou o beijo e foi descendo para meu pescoço, eu já estava suspirando e me mexendo para ter algum tipo de contato, desde a hora que eu saí desse quarto meu sangue está fervendo eu preciso dela, preciso da boca dela;

Eu Me Encaixei no seu JeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora