Capítulo 61

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Marília

Lena: MAMA!!

Acordei assustada com o grito da minha filha, não entendendo nada do que estava acontecendo, levantei meio tonta e fui no seu quarto e assim que eu abro a porta, encontro a cama da minha filha vazia somente com uma foto sobre ela, assim que eu pego a foto eu congelo, me falta ar, minha cabeça pesa, não sei o que fazer, pensar eu esqueci como respira, uma simples foto da minha filha no colo de sua avó Almira, ela não pode ter pego minha filha, não é possível que ela foi capaz disso.

Saí correndo do quarto andando pela casa e nenhum sinal voltei para o quarto em prantos;

Lila: Maraisa?

Minha mulher não está na cama, não está no banheiro, em canto nenhum, começo a ligar pra ela e vejo que o celular está em casa, como ela saiu sem o celular? decido sair atrás da minha filha, desço na casa da minha cunhada em busca de algum sinal, não tem ninguém na casa, cadê todo mundo?

Decido ligar para minha cunhada;

Lila: Alô? Mai? onde você tá?

Mai: O que te interessa onde eu tô?

Por que minha cunhada está tão grossa comigo? Não é possível que ela realmente não esteja de acordo com tudo que a mãe dela esta fazendo.

Lila: Mai, por favor, fala com a sua mãe, ela pegou a Helena! sua irmã sumiu! me ajuda! Por favor!

Mai: Deixa elas Marília!

Lila: Como assim deixa elas Maiara?

Mai: Esquece Marília! Deixa elas!

Lila: Maiara? Maiara Helena é minha filha! Alô? Maiara!

Que Droga! Deus? Ontem estava tudo em ordem meu Deus! Por que isso agora? Por Favor devolvam minha filha!

Quando dei conta de mim já estava no meu carro indo para casa da minha mãe;

Lila: MÃE!

Já chego gritando, o carro dela não está na garagem, não é possível que ela também não esteja aqui;

Ruth: Oi Filha! tudo bem?

Minha mãe tinha um semblante tão tranquilo que eu não sei como ela não se assustou quando me viu, com aquela mesma pose de sempre de dona de casa, mãos com um pano de prato, um sorriso calmo, meu porto seguro, só ela para me acalmar;

Lila: Mãe, Almira pegou Helena! mãe me ajuda! não sei onde a Maraisa está, ela não levou o celular, eu não sei o que fazer!

Minha mãe mantia aquele sorriso no rosto, não mudou nem um pingo da sua expressão, parece que não ouviu nada do que eu disse, nem se assustou com o meu desespero, não sei o que pensar ou falar pra ela;

Ruth: Calma Filha, talvez elas só saíram, que tal você ir procurar onde elas sempre saem?

Minha mãe virou as costas pra mim e sumiu na cozinha, como assim calma? Não tinha tempo para discutir voltei para meu carro e sai em busca da minha filha decidi ir no shopping, quem sabe elas não estão lá, quando vi eu já estava desesperada no meio daquele lugar, não sabendo onde ir, quem chamar, corri até aquele brinquedo de bolinhas que Helena tanto queria brincar, e então encontro uma quantidade absurda de meninas brincando naquele lugar, com certeza hoje é um dia de criança sair e brincar naquele brinquedo, a dor começou a me consumir, cadê minha filha? decido tentar ligar pra minha sogra;

Lila: Almira! Cadê Helena?

Almira: Não sei do que você ta falando!

Lila: Pelo amor de Deus Almira devolve minha filha!

Eu Me Encaixei no seu JeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora