Capt 55 - Bagdá

4.5K 446 176
                                    


Quase 24 horas depois que saímos de San Diego, mais exatamente 22h30, finalmente chegamos a Bagdá. A viagem foi um total desafio, viajar com recém-nascido não é tarefa fácil e nem aconselhado pela maioria dos pediatras, somente a partir dos 3 meses e com inúmeras restrições, ambientes com um grande número de pessoas como voos comercias, aeroportos aumenta o risco do bebê pegar doenças infecciosas. O bebe recém-nascido ainda está desenvolvendo seu sistema imunológico, tem também a dor de ouvido que a criança pode apresentar e que já é terrível para um adulto imagine para um Bebê , conversei com a pediatra do Andrew antes de decolar e ela me orientou que durante as mudanças de altitude no decorrer do voo as mais sentidas são decolagem e aterrissagem , que nesses momentos colocasse ele para sugar meu peito isso ajudaria a equilibrar a pressão de dentro com a de fora evitando assim a dor, e seguindo a orientação a risca assim o fiz, Jenny se revezou comigo nos cuidados a ele enquanto eu tirei um cochilo, pq estava absolutamente exausta, física e psicologicamente.

Chegamos ao Bagdá já eram quase meio dia, com total autorização do secretário de defesa aterrissamos em Camp Victory um complexo militar constituído de 10 bases americanas, próximo ao aeroporto de Bagdá, acredito que seja a exceção da exceção, jatinho particular aterrissando em um complexo militar dessa magnitude e o General confirmou. As portas da aeronave foram abertas e finalmente depois de quase um dia de espera pisem em solo iraquiano. Alguns militares, nos esperavam e nos deram as boas-vindas ao local e enquanto agradecíamos 3 carros se aproximaram da aeronave.

Não prestei atenção em quem desceu dos outros dois carros meu foco foi todo no primeiro carro e nos homens que desceram dele. Ryan, Joe, Ben, Javi Josh e Nick, que desceu junto com o grupo do segundo carro, era impossível não se emocionar com os laços de irmandade que uniam o grupo e com a fidelidade deles aos familiares do grupo, quando Josh se aproximou e finalmente me abraçou delicadamente para não apertar Andrew que estava nos meus braços as lagrimas desceram...

- Hey sem choro agora, tah ? Vc ta aqui ... Senti sua falta B.

- E eu a sua Josh, Vc ta bem ?

- Dentro do possível sim, este pacotinho aqui é meu afilhado certo?

Balancei a cabeça em sinal de confirmação.

- Posso pega-lo B?

- Sim é claro que pode, ele é seu sobrinho e afilhado Josh, não precisa me pedir.

Josh estava com um sorriso bobo no rosto e Andrew foi para o seus braços sem reclamar, vê a interação dos dois enquanto Andrew se mexia e abria cada vez mais os olhos e Josh fazia caras e bocas no intuito de entretê-lo, era magico, e eu sabia que tinha feito a escolha certa e que ele ia ser muito amado pelo dindo.

Ao olhar para o lado vi Ben abraçado a Jenny que também estava chorando. Deixando Andrew nos Braços do Josh, me dirigi a cada um deles e dei um abraço apertado em cada um e simplesmente disse obrigado, era um Obrigado cheio de significado e eles sabiam a que eu estava me referindo, obrigado por manterem a promessa e por terem resgatado ele e por último fui até o Ben e o abracei..

- Obrigado Ben, não sei como agradecê-lo.

- Hey, fizemos por ele o que ele já fez milhares de vezes por cada um de nós Bia, e eu sinto muito mesmo, queríamos que esse reencontro estivesse acontecendo em casa e com ele com filho nos braços, mas o Matt é o MATT, até tando ferido, lascado, ele tem que ser um herói. Estávamos saindo com ele Brian e os demais, porem a situação do Brian era bem delicada, estava sendo carregado, pq estava com febre alta, delirando, paramos para nos proteger em um muro destruído, e do nada, saiu um dos terroristas e ele atirou na direção do Brian, e Matt se jogou sobre o Brian para protege-lo, pq ele sabia que no estado que o Brian tava se aquele tiro o atingisse ele morreria, então ele se jogou para protegê-lo e a bala acertou ele.

E se ? (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora