Ele me beijou apertando minha cintura, coloquei minha mão na nuca dele e passei minhas unhas fazendo ele se arrepiar.
Denise: Mais uma pra conta? - A voz dela fez eu me separar dele.
Índio: Quem deixou tu subir? - Falou ainda segurando minha cintura.
Denise: Eu era quase sua fiel, não precisava de permissão.- Me encarou dos pés a cabeça.- Até que dessa vez, você escolheu bem. Mas não se preocupe, lindinha, é sempre a mesma coisa. Ele te conhece, te leva pra sair, faz tudo pra te agradar, quando ele consegue te colocar como fiel, passa no máximo um mês e bum! Ele enjoa rápido demais.
Lua: Ainda bem, odeio pessoas que vem pra ficar, só atrapalha.- Deitei a cabeça no peito dele.- Amo gente passageira!
Ela me olhou putona, o Victor mandou ela sair, assim que ela saiu, me soltei dele.
Lua: Minha casa, por favor.- Pedi ajeitando meu cabelo.
Índio: Caôzada o que tu falou? - Perguntou me ajudando a descer das lajes.
Lua: Eu não me importo, várias pessoas que eu amava já saíram da minha vida e eu não morri. A porta da minha vida fica sempre aberta, pra quem quiser entrar e sair, não vai acrescentar, nem diminuir.- Respondi sincera.
Índio: Tu é foda demais, rapá! - Falou ligando a moto.
Lua: Eu sei.- Montei na garupa.
Ele ainda deu uma volta comigo antes de me levar pra casa, quando eu ia entrar em casa, ele me puxou.
Índio: Pro baile, jaé? - Neguei.
Lua: Eu sei que depois do baile vai rolar sexo, se for isso que você quer, não precisa me levar pro baile.
Índio: Parada de sexo pô!? Nós vai pra curtir, se rolar eu vou gostar, mas se não tá beleza também.
Lua: Ah, sim. Mas eu não tô afim de ir não, valeu.
Índio: Então vai se fuder.- Dei legal pra ele e voltei a entrar em casa.- Cadê meu beijo?
Lua: Tô ocupada indo me fuder.- Levantei meus dedinhos pra ele e ele sorriu.
Ele desceu da moto e me puxou pelo braço, me beijando.
No fim do beijo, abracei ele e ele beijou meu pescoço.
Lua: Obrigada pelo dia.- Falei me separando dele.
Índio: É nós.- Fez toque comigo.- Amanhã nós vai sair de novo.
Lua: Beleza, boa sorte no baile. Cuidado com a aids.- Alertei entrando em casa e fechando o portão.
Escutei a risada dele e sorri também, segundos depois o barulho da moto apareceu e sumiu, dando sinal que ele já tinha ido embora.
Entrei em casa e as meninas tavam correndo, uma com maquiagem na mão, outra com sapato.
Lua: Gente, o que é isso? - Coloquei a chave na bancada.
Victória: Vamos pro baile.- Respondeu animada.
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No Morro
Teen FictionFoi no morro aonde tudo começou, aonde eu descobrir o amor e a dor, que eu descobrir que as pessoas que amamos podem nos dar o mundo, pra depois destruir ele da pior forma possível...