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Kauã: Leozin ou Caique? - Falou do meu lado me fazendo sorrir no meio da minha crise de choro.

Lua: Chá de revelação.- Falei abraçando ele.

Kauã: Próxima vez que você não me chamar, eu te bato.- Ameaçou beijando a lateral do meu rosto.

Médico: Não se agride mulher grávida! Aliás, mulher nenhuma.- Falou assustado me fazendo rir.

Índio: Mulher grávida se bate nas pernas e na cara, doutô! - Olhei pra ele.- Na minha não né, na dos outros aí.

Sorri de lado e ele veio pro meu lado me abraçando.

Índio: Desculpa aí por tudo, na moral.- Me deu um selinho.- Depois a gente troca uma idéia legal.

Assenti e ele continuou me abraçando.

Kauã: Eita nega dramática.- Falou me vendo chorar.

Lua: Seu cu.- Falei rouca e ele riu.

O médico que tava assustado, deu as indicações que nem eu, nem o Índio prestamos atenção.

Sempre a mesma coisa, não beber, nao fumar, blá blá blá.

Quem ligou pra cada palavra foi o Kauã.

Meu homenzinho tava animado.

Lua: Tenta me largar de novo, idiota.- Xinguei ele que riu.

Índio: Nunca sai do teu lado, fala aí.- Revirei os olhos e ele me apertou rindo.

Saímos da sala agradecendo ao médico que no final, falou pro Índio não bater em mulheres.

Fiquei rindo com Kauã na frente enquanto o Índio fazia cara de deboche pra ele.

Índio: Não sei pra que vim fazer a parada aqui, bagulho de riquinho.- Resmungou segurando minha mão.

Lua: Eu gosto né more! Além que foi com meu dinheiro.- Me gabei dando os ombros.

Índio: Blá blá blá.- Me ignorou e a gente entrou no carro.- Vou apostar com os moleques o sexo só pra ganhar dinheiro.

Kauã: Já joguei na roda, cinco mil que é menino.- Gargalhei.

Lua: Mas o nome vocês não sabem.- Dei língua pro Kauã.

Kauã: Conta ai, quero ficar rico pra poder levar minha nega pro rolê aí.- Gargalhei.

Lua: Tá entre Leonardo e Caique, mas como tem que ter a hipótese de menina, Sofia e Bianca.- Falei e ele assentiu.

Índio: Pq eu não escolhi o nome junto contigo? Quer sugar é?

Lua: Quer motivos por qual ordem? - Olhei pra ele que se calou e sorriu falso.- Além do mais, quem carrega sou eu.

Fui conversando com eles o caminho da volta toda.

Não que eu precisasse do índio pra me sentir completa, mas ele e o Kauã, só me fizeram transbordar de amor, mais ainda!

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6/6

No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora