Me levantei sentindo o Leonardo bem ativo, mas isso doia.
A cada chute, doía mais e mais.
Mas eu aguentava pq era bom, ver que ele tava bem.
Lua: Bom dia, filho.- Soprei acariciando minha barriga.
Desliguei o ar condicionado, fui até as janelas e coloquei a cortina pro lado, abrindo a porta da varanda. Não fiz questão de ficar muito tempo ali pq eu estava apenas de calcinha e sutiã e sempre tem vigia de segurança por aí.
Abri a porta do quarto e fui descendo as escadas bem lentamente, pelo relógio estampado na parede da cozinha, eram 08h30 da manhã.
Abri a geladeira tomando água e coloquei a água de café no fogo, por enquanto procurava nos armários alguma coisa pra comer, foi ai que eu vi que precisava fazer compras aqui.
A presença do Victor com a cara amassada e feia, me assustou. Ele nem me olhou direito e eu sabia que ele ficava insuportável com sono e quando não dormia comigo.
Lua: Bom dia.- Desejei sinceramente e ele me encarou por alguns minutos com a cara amassada.
Por mais que fosse impossível esse homem ficar feio, ele estava um pouco acabado. Acabei rindo disso e ele passou a mão no rosto.
Índio: Bom dia.- Falou após alguns segundos.
Lua: Tá faltando várias coisas aqui, eu preciso fazer comprar.- Comentei olhando pro café enquanto ele sentou na bancada.- E aliás, o médico disse que é bom eu caminhar, ajuda a passar as dores e pode ajudar na vinda do Leo.
Índio: Que horas? - Falou sem interesse.
Lua: Após o café, pode ser? - Ele concordou.
Ficamos calados e eu fiquei esperando o café, assim que subiu, desliguei o fogo e peguei a garrafa.
Kauã: Bom dia.- Desceu as escadas.
Lua: Bom dia, Kauã.- Sorri com a boca cheia de pão.
Índio: E aí, menor.- Beijou a cabeça dele.
Kauã: Sebosa! - Apontou pra mim e se sentou.- Lua, bora pra um pagode hoje?
Índio: Não.- Falou na hora.
Lua: Sério, que você acha que eu.- Apontei pra mim.- Com o seu irmão me fazendo ter dores o tempo todo, vou sair por aquela porta, pra ir pra pagode?
Kauã: Vai ter as carnes lá do jeito que tu gosta, pensei né...
Olhei pro Victor com um olhar que ele já entendia e ele se fez de doido.
Índio: Não vou fazer um churrasco só pra tu, só pq você ficou com vontade.- Negou.
Lua: De que horas, Kauã? - Perguntei tomando o suco de maracujá.
Os dois me olharam e eu sorri, Kauã me acompanhou e índio fechou a cara.
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No Morro
Teen FictionFoi no morro aonde tudo começou, aonde eu descobrir o amor e a dor, que eu descobrir que as pessoas que amamos podem nos dar o mundo, pra depois destruir ele da pior forma possível...