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Índio 🦖

No trenzinho das trafica geral se acaba, fuzil pro alto, só ostentando.

Tava feliz abeça, depois de comer o melhor cu do mundo, vou logo preparar o casamento, namoral.

Música no talo, várias piranhas ainda,  meus aliados, tava felizão.

Liberei até o menor pra encher a cara hoje.

Fui pro lado da minha preta que tava em pé conversando com o Cobra, cheguei abraçando ela e ela segurou minha cintura.

Cobra: Depois encontro com vocês, vou atrás da maluca.- Falou batendo na minha testa.

Índio: Oi paixão da minha vida.- Falei fazendo festa.

Lua: Oi, corninho.- Apoiei meu peso sobre ela e ela quase caiu, em fazendo rir.- De bebida já tá bom, né?

Índio: Que nada, comecei agora pô! - Falei fazendo gestos e ela já me olhou séria.

Lua: Eu tô falando pro teu bem, mas se você nao quer escutar, não vou insistir.- Falou séria.

Índio: Cê quer alguma coisa? - Mudei logo o assunto.

Brigar com ela é o que eu menos quero.

Lua: Já pedi pro menininho trazer.- Falou apoiando o queixo no meu ombro.

Índio: Pq não me chamou? - Falei grosso.

Lua: Vai começar? - Me olhou de cara feia.- É teu aniversário, euhein! Vai curtir, ô teus parças te chamando.

Foguin: Cola aqui, brô.- Gritou me chamando com a mão.

Dei um beijão nela e ela pegou o copo da minha mão.

Lua: Bebe pelo menos só a cerveja.- Pediu.

Índio: Jaé, preta.- Mandei beijo e fui até os cara.

Cl: A idéia é dá perdido e parti pra Colômbia.- Falou passando a mão pelo meu ombro.

Foguin: Agora a parada é sem nega, arrumar as mulher lá pô! Eu sou chefe, arrumo tudo no luxo.

G2: Teu aniversário né, irmão? Bora cuidaaar!! - Falou animado.

Índio: Pra mim tá suavão, só não vou pegar mulher. Vai agora? - Olhei no rolex que a dona me deu, 01h20 já.

Foguin: Que falar pra mulher pô, bagulho é dá perdido em geral.- Neguei.- Ninguém vai saber que tu pegou mulher, tudo no sigilo.

Índio: Aí não dá né, vou vacilar com ela não.- Cortei logo as idéias.

Cl: Ih, tá deixando mulher mandar mesmo? Viadinho.

Pezinho: Que isso pô, se tem fiel do lado precisa de piranha pra que? Nenhuma fortalece, deixem o cara. Vai mas não precisa pegar ninguém.

Índio: Vou falar com ela, na moral.

Cl: Mandado da porraaaa.- Gritou rindo.

Mandei dedo e voltei até a dona.

Lua: Amor, tô indo embora tá? - Falou olhando o celular.

Índio: Vai pra onde? - Cruzei os braços.- Se liga, os cara tão querendo ir pra baile, terminar a comemoração lá e pá, só nós e tal. O que tu diz?

Lua: Vai uê, só não respira o mesmo ar que piranha e nem exagera na bebida.

Índio: Jaé então, quer que eu te leve em casa? - Ela negou.

Lua: Me dá a chave do carro.- Pediu.

Índio: Pq carro? Vai na moto.- Ela negou.- Pq o carro, minha aliada?

Ela olhou pro celular e depois me olhou.

Lua: Pra nada, quero mais não.- Deu língua.

Peguei o celular da mão dela e vi que era mensagem da Marina.

Índio: "Arrumei" - li o que a outra tinha falado.- A outra arurmou o que?

Lua: Você tá bêbado, louco.- Me deu um beijo rapidão.- Cuidado em tudo tá!? Nem todo mundo daí é teu amigo, te amo.

Índio: Tu vai aprontar o que?

Lua: Me liga quando chegar em casa.

Índio: Eu te deixo careca se tu fizer parada errada, jaé?

Lua: E eu corto seu pau, tô confiando na moral em você.

Troquei mais uns beijos com ela que saiu apressada, tá inventado moda, certeza.

Troquei os trajes e nós partiu pro baile pra terminar a onda.

No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora