Índio 🦖
Eu tava entendo mais porra nenhuma, a pessoa é mó fé na novinha e ela nem responde o cara!
Eu nem fiz nada, tá foda.
Também não ia render homenagem pra ninguém não, que se foda.
Casa tava vazia sem o Kauã, o cobra pegou o final de semana livre e só tinha eu.
Sabia nem o que fazer, papo retão.
Entrei no Whatsapp e tinha várias mensagens, chamando pra uma resenha do mano aí.
Tá aí, não ia perder também.
Me trajei naquele pique e parti pra casa do mano.
Bebida liberada, mulher gostosa e muita droga.
Geral tem seus momentos bons e ruins, mas quando eu bebo ou fumo, eu viro outra pessoa pô.
Pareço o demônio.
Foi assim que eu fiz a pior merda da minha vida.
Eu matei uma pessoa que valia pra caralho, por injustiça.
Isso me atormenta, minha mente sempre roda a fita.
E é foda não ter ninguém pra conversar, pq tu sabe que geral vai te julgar pelo ato.
É foda.
Comecei bebendo só um pouco de whisky, dois copos e eu já tava meio alterado.
Deixei a bebida de lado e fui me perder no sexo, bom demais.
▪▪▪
Marina 💧
Tava cansada a beça, trabalhar com criança não é nada fácil.
Eu trabalhava como babá em uma casa específica, apenas.
Aí hoje os pais do Bernardo, foram pra um evento e pediram pra eu ficar até mais tarde.
Pelo menos ganhei uma boa grana.
O Caio, vulgo, laranjinha, nem tinha falado comigo hoje.
Temos um caso, ou melhor, namoro.
Ele insiste em dizer que é namoro, só que o pedido nunca nem vi.
Entrei no meu quarto e encontrei ele jogado na minha cama, dormindo.
Marina: Amor? - Sentei na cama do lado dele.- Acorda.
Dei um soco no braço dele e ele abriu os olhos assustado.
Laranjinha: Colfoi? - Passou a mão no rosto.- Olha a hora que tu chega, véi.
Mari: Tive que cuidar do Ber até mais tarde.- Expliquei ligando a luz.- Pq não ligou pra mim?
Laranjinha: Era surpresa.- Murmurou bolado.- Vou pra casa.
Mari: Eu não tive culpa, homem.- Tirei meu sapato.
Eu tava tão cansada que nem mente pra discutir eu tinha.
Sentei no sofá respirando fundo e aliviada por chegar em casa.
Sentir ele sentado na ponta do sofá e pegando meus pés e começando uma massagem.
Laranjinha: Tu chega tosa cansada aí, cê sabe que não precisa disso.- Comentou.- Eu fico preucupadão contigo.
Abri os olhos encarando ele numa careta.
Ele sorriu de lado e eu voltei a fechar os olhos.
Laranjinha: Vai tomar banho, porca.- Puxou meu braço me fazendo levantar.
Sentei praticamente no colo dele, ele puxou meu rosto e me beijou.
Mari: Você vai dormir aqui, comigo.- Falei me levantando e apontando.
Laranjinha: Não, mas...- Cortei ele.
Mari: Mas nada, ou dorme aqui, ou nem precisa vim mais pra cá.- Falei tirando a roupa e indo pro banheiro.
Laranjinha: Tu é muito chata, filha da puta, mandada.- Xingou.
Mari: Não quer dormir aqui pq? Marcou encontro com outra? - Falei do box e ele riu.
Laranjinha: Sim, com a Kátia, aquela gostosa.- Provocou.
Abri o box, ele olhou todo meu corpo mas eu joguei água nele e fechei o box novamente.
Ele ficou me xingando, mas no fim lá estava a gente se pegando e gastando água.
Caio
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No Morro
Teen FictionFoi no morro aonde tudo começou, aonde eu descobrir o amor e a dor, que eu descobrir que as pessoas que amamos podem nos dar o mundo, pra depois destruir ele da pior forma possível...