100 comentários e eu faço maix maratona.
Com as mesmas regrinhas de antes.
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Victor já tava ficando chato e me irritando.
Ele tava conversando e fumando com os amigos dele, conversando com uma piranha que tava quase no colo dele.
Ele tava de frente pra mim, já tava cansadona.
Dei tchau pra Mariana que também tinha vindo e me levantei.
Ele me olhou e ficou me encarando.
Farinha: Coe, vai pronde? - Gritou.
Lua: Vou embora.- Acenei pra ele e já fui me saindo.
Meus colegas só atrapalham, falatu.
Índio veio atrás de mim enquanto eu ia andava rápido.
Índio: Coe, mano!? Vai pra onde? - Segurou meu braço.
Lua: Vai dá moral pra a nega lá, solta.- Pedi e ele sorriu.- Não tô brincado, quer conversar,conversa! Só não quero você encostando e me machucando.
Índio: Mano, colfoi? Ela é uma conhecida minha de tempos.- Me soltou.
Lua: Eu simplesmente não quero mais ficar aqui, pô! Tanto faz quem ela é, vai conversar com ela.- Falei normalmente.- Eu vou tomar açaí.
Índio: Pra que isso? Eu te trouxe aqui pra gente curtir e ficar na paz.
Lua: Meu querido, tem alguém que não tá na paz aqui? - Ele negou sorrindo de lado.- Eu sou obrigada a ficar onde eu não quero?
Índio: Então vai, Lua.- Apontou e eu neguei.
Lua: Eu namoro com você, cê tem obrigação, como namorado, de me levar aonde eu quero, não ficar trocando papo com piranha.
Índio: Ah, coe? - Falou rindo.- A princesa tá com ciúmes?
Dei um soco no braço dele e ele parou de sorrir me encarando.
Índio: Filha da puta, eu ainda devolvo isso tudo, tu só me maltrata! - Se fez.
Lua: Eu vou embora, faça bom proveito da sua amiguinha.- Falei dando as costas.
Escutei a risada dele e ele me puxou pela cintura.
Índio: Vamo ficar só mais um pouco, preta.- Pediu beijando meu pescoço.
Lua: Mas eu quero tomar meu açaí, colega.
Índio: Lua, quando tu quer alguma coisa, tu fode de verdade! - Falou fazendo gestos.- Tu sempre consegue o que quer pq tu me ganha, de uma forma ou outra! Eu vou te matar ainda, se liga.
Lua: Eu sei que você me ama.- Falei sorrindo e ele me beijou.
O gosto de maconha invadiu minha boca, mas ele não deixou eu me afastar.
Quando a gente se separou, ele me deu vários selinhos e sorriu.
Índio: Eu arrumo teu açaí, bô.- Passou a mão pelo meu pescoço.
Entramos novamente na casa e de cara já fomos zoados por geral que tava ali.
Ele dessa vez, expulsou a Mari e sentou do meu lado.
Ele pediu pra um menininho trazer meu açaí e enquanto eu comia, ele tava com a mão na minha coxa, conversando com geral da roda.
A menina ficou encarando a gente e eu mandei dedo pra ela.
Ela se fez de ofendida, madame vítima.
Alá.
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No Morro
Teen FictionFoi no morro aonde tudo começou, aonde eu descobrir o amor e a dor, que eu descobrir que as pessoas que amamos podem nos dar o mundo, pra depois destruir ele da pior forma possível...