Lua: Então tá tudo bem? - Falei ficando mais aliviada.
- Sim, isso é normal! Com esse mudança de clima, acaba afetando mais as crianças.- Começou a explicar.
Quando ele terminou de falar, agradeci e sai com o Léo no colo que já falava coisas da língua dele.
Milagre ele não querer ir pro colo do Kauã, que tava conversando com o Ret enquanto a Gabi brincava com o Léo junto com o Théozinho, que tava em seu colo.
Eram 12h já, eu tinha dormido por meia-hora, por aí.
Almocei a comida da Gabi, que era um amor, aliás.
Théo: Papai, deixa eu ir na frente.- Pediu assim que a gente entrou no carro.
Ret: Não, fica aí, cara.- Falou normal.
Eles iriam deixar a gente em casa e falar com o Índio.
Théo: Mas pai..- Insistiu tentando ir pro banco da frente.
Ret: Já disse que não, Théo.- Falou mais sério dando partida.
Lua: Victor tá aonde? - Falei com o Kauã, tirando atenção do Théo.
Índio: Acho que em casa já.- Respondeu e eu assenti.
Théo: Mamãe...- Fingiu choro.
Leozin: Ele tá chorando mãe..- Falou no meu ouvido e eu neguei.
Gabi: Você ouviu o não? Se continuar insistindo, você vai ficar em casa sozinho com a babá.- Ameaçou e ele logo se calou.
Sorri de lado vendo ele os cruzar bracinhos e bufar, Leozinho me olhou com a mão na boca rindo e eu neguei com a cabeça.
Passei as mãos pelos cabelos cacheados do Théo e ele já me olhou sorrindo.
Théo: O seu são duas cores.- Passou a mão no meu.
Lua: E qual você gosta mais? Do preto ou do loiro?
Leozin: Eu gosto do preto..- Falou trocando o "l" pelo "r"
Théo: Eu também.- Confirmou com a cabeça.
Lua: Então vai ficar preto.- Falei rindo.
Théo: Igual o da minha mãe.- Apontou animado.
Kauã começou a conversar e brincar com os dois enquanto eu via a gente já perto da entrada.
Não via a hora de deixar o Léo com um dos meninos e pode ir dormir.
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No Morro
Fiksi RemajaFoi no morro aonde tudo começou, aonde eu descobrir o amor e a dor, que eu descobrir que as pessoas que amamos podem nos dar o mundo, pra depois destruir ele da pior forma possível...