• 1 semana depois •
Índio 🦖
Foi tudo muito rápido, na moral.
Leonardo saindo da xota da minha mulher gritando pra caralho, cheio de sangue e ela quase arrancando minha mão fora.
Foi difícil pra caralho chegar até aqui, mas nós conseguiu porra. Leonardo tava nos braços do médico e a Lua ainda apertava minha mão com força.
Ela começou a respirar com dificuldades, fazendo geral olhar pra ela.
Índio: Já foi, acabou..- Passei a mão na testa dela toda suada.- Calma pô, relaxa.
Ela raspou a garganta atrás de ar e os médicos colocaram uma parada no rosto dela, fazendo ela fechar os olhos por uns minutos mas logo após volta e a respirar devagar.
- Qual o nome dele? - A médica perguntou com o meu menor enrolado nos braços, cheio de sangue.
Lua: Leonardo Freitas de Oliveira.- Eu soltei uma risada com o sobrenome feião e eles me olharam feio.
Ela levaram ele e eu olhei pra Lua sorrindo.
Índio: Nome feio.- Brinquei.
Lua: Verdade, eu deveria ter colocado só o meu sobrenome.
Índio: Sim, pq nós vai casar e vai ser uma coisa só.- Ela sorriu e eu tirei a máscara dando um selinho nela.
Ele deu um sorriso leve e foi apagando, já ativei né. Gritei com os médico e eles falaram que era normal, já que ela passou por muito coisa.
Minutos depois o leozin entrou na sala nos braços do Kauã, outro que tava com mó sorrisão.
Índio: Ihh, quem deveria pegar ele primeiro sou eu.- Gastei ele chegando perto.
Nego feio da porra.
Ainda bem que parece com a mãe.
Índio: Moleque feião, igual a tu quando nasceu. Tá na cara que são irmãos.- Brinquei.
Kauã: Cara de gostoso não nega.- Falou rindo.- A tia disse que ele já já tem que comer.
Índio: Acorda a piranha aí.- Falei pegando o Leonardo pela primeira vez nos braços.
Lua: Piranha é você, vadia mau comida.- Falou com a voz rouca de sempre, nem olhei pra ela, fiquei vendo o Leozinho abrir os olhinhos, parada escura, mó lindo.- Trás ele aqui.
Fui com ele nos braços até ela, me abaixei um pouco e ela tirou a máscara e se ajeitou na cama.
Índio: Não vou dar não, peguei agora.- Falei quando ela tentou pegar o Léo.
Sai andando rápido mas com cuidado pro outro lado da sala, vi o sorrisinho dele com a língua pra fora e os olhos pequenos abertos.
Foi foda ver aquilo, sorri junto beijando a cabeça dele e deixei uma lágrima descer.
Kauã: Lágrimas de crocodilo.- Falou pra Lua.
Lua: Grava isso, na moral.- Falou de volta.
Ignorei eles e voltei a atenção ao Leozinho, que tava começando a chorar, apertando meu dedo.
Fui pra perto da Lua e entreguei ele, vendo ela ficar toda emocionada.
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No Morro
Teen FictionFoi no morro aonde tudo começou, aonde eu descobrir o amor e a dor, que eu descobrir que as pessoas que amamos podem nos dar o mundo, pra depois destruir ele da pior forma possível...