No Morro

110

Índio 🦖

Índio: Tu acha que eu ia deixar o bebê morrer? - Ela sorriu fraco.- Que nada, tu gastou quase 10 mil nessa festa, teu cu.

Lua: Boa hora pra falar em dinheiro, adorei.- Falou rouca.

Ela tava tomando soro na veia, toda branquinha, feiona.

Médico falou que foi por causa da pressão, estresse e pá.

Que se continuar assim, ela vai ficar internada, até o menorzinho aí, decidir sair.

O que vai acontecer à 4 meses.

Índio: Coe, nem tu tem paciência pra tu mesma, quem paga sou eu? - Ela assentiu.

Xinguei ela mentalmente.

Mas por fora soltei um sorriso falso.

Olhei o celular sabendo que eu tinha reunião com os chefes da facção em poucos minutos.

Índio: Eu vou pedir pra Victória colar contigo jaé? Tenho uma reunião e se eu faltar mais uma vez, eu provavelmente vou se expulso.- Falei me levantando.

Lua: Você não pode ficar comigo, só por hoje? Eles vão entender...- Neguei.

Ela fez cara de bolada e eu não entendi, namoral mesmo!

Índio: Para com essas paradas, valeu? Tu sabe que eu deixo meu trabalho de lado, deixo as parada tudo de lado pra ficar contigo quase toda hora, não vem de mimimi não.- Falei tentando ter calma.

Lua: Mais agora é diferente, estou no hospital,com seu filho.

O médico falou que ela ia ficar mais chata, mais emotiva, mais chorona.

Índio: Se der, amanhã eu volto.- Beijei a cabeça e a barriga dela.- Amo você.

Não escutei resposta da parte dela e ignorei.

Egoísta, chata do caralho.

Passei pelo corredor e não encontrei o Kauã.

Fui saindo enquanto ligava pra Victória.

Ela disse que tava vindo já, desde que soube que a Lua tava aqui.

Agradeci a ela e fui pro carro, fui pra casa e tomei um banho rápido.

Liguei pro farinha pra confirmar as paradas da segurança e me trajei.

No caminho liguei pra Victória pra saber como a Lua tava e ela disse que dormindo, depois de ficar reclamando.

As vezes é chatona, ingrata.

Só olha os erros, acertos que é bom nada! É cuzona mas é a minha cuzona.