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Lua 🌙

Escutei tudo que ele tinha pra falar, palavra a palavra!

Por mais idiota, sem sentido e besta, eu entendi o medo dele.

Medo de não ser bom o suficiente e machucar a mim, ou a criança.

Depois que a gente conversou e se pegou, busquei minhas coisas lá na minha casa e fiquei um tempinho lá também.

Quando voltei, o Kauã tava na cozinha com a Rita, fazendo comida.

Ou melhor, sujando a cozinha.

Lua: Que bonita minha cozinha.- Brinquei vendo tudo bagunçado.

Rita: Foi ele, tia.- Falou rindo.

Kauã: Teu cu.- Xingou.

Revirei os olhos rindo.

Lua: Tira a macarronada da geladeira e coloca pra esquentar, pra jantar.- Pedi.

Eles concordaram e eu fui subindo com a bolsa nas costas, cheguei no quarto e joguei a mochila no Índio que tava deitado no celular.

Índio: Aí,porra.- Resmungou.

Lua: Colfoi, cuzão.

Ele sorriu de lado e eu puxei a bolsa até o guarda roupas, que era um closet pq eu pedi a ele.

Tirei a roupa ficando só de calcinha e peguei minha toalha.

Índio: Lua? - Ouvi a voz dele.

Lua: Hm.- Murmurei.

Índio: Cola aqui.- Sai do closet indo até ele e sentando do lado dele.

Lua: Fala..- Ele olhou pros meus peitos que eu cobri com a toalha e sorri.

Índio: Nada não, esquece.- Falou puxando a toalha do meu corpo.

Lua: Saí, homem. Eu sei que eu sou gostosa.- Brinquei puxando a toalha de volta.

Índio: Vim ver a barriga, vacilona.- Falou me fazendo sorrir.

Lua: Coloca a mão.- Falei e ele apertou meu peito.- Idiota.

Índio: Chata.- Resmungou rindo e colocou a mão na minha barriga.- Muito bonita, várias utilidades.

Lua: Ô, idiota.- Ri.- É o seu filho, não fala assim.

Índio: Nosso filho! Saquei.

Lua: Victor, preciso te contar uma coisa.- Falei séria e ele fechou o sorriso.

Índio: Eu não fiz nada, cara! Coe.- Continuei séria.

Lua: Eu...acho que esse filho não é seu.- Continuei séria enquanto ele ria.- Não tô brincando, lembra que a gente passou quase 1 semana brigados? Eu fui pra balada, lembra?

Índio: Claro que tu é maluca.- Continuou rindo.

Eu não perdi a pose, continuei séria.

Lua: Fui pra casa do Rodrigo e fiquei com ele, mas eu tenho certeza que só ele que gozou dentro.- Agora me deu vontade de rir vendo a cara dele fechar.

Índio: Só ele? Lua tu tá brincado né? Sorri aí, pode ri da minha cara.- Falou nervoso.

Lua: É, cara! Foi orgia, na próxima te chamo.- Ele colocou a mão no rosto preucupado.

Índio: Lua, tu pensou nas doenças que tu podia pegar? Puta que pariu velho, desde quando tu perdeu a cabeça? - Falou puto.

Lua: Calma, corno.- Falei rindo agora.

Índio: Isso não tem graça, mano! Tu podia foder com a vida da criança que não sabe nem quem é pai.

Lua: Eu tô brincando, Victor.- Falei rindo e indo atrás dele que tava andando de um lado pro outro.- Se não for do Rodrigo é seu.

Índio: Quem desgraça a Rodrigo, Lua? - Gritou e eu abracei ele rindo.

Lua: Tô brincando, olha pra minha cara! - Falei segurando o rosto dele e rindo.- Tenho certeza que é do Rodrigo, se não for, o nome pode ser Rodrigo? Acho bonito, será...- Parei de falar quando vi ele me encarando.

Índio: Tu brinca muito, cara! Tomar no cu.- Falou negando com a cabeça.

Lau: Um dia te levo pra conhecer o Rodrigo.- Continuei e ele segurou meu braço e me beijou.

Índio: Otária, vai se fuder.- Xingou puto.

Lua: Lindo! Se preocupou com minha saúde, nem se importou que o filho não é seu.- Ele revirou os olhos e colocou a mão na minha boca.

No fim, Kauã chamou a gente e tomamos banho juntos, com direito a rapidinha e descemos pra jantar a comida que eu fiz.

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1/4 (mini maratona)

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