No segundo dia que a gente se viu, treinamos nas lajes.
Eu, ele e o Kauã.
Foi naquele dia que minha mãe quase descobriu meu envolvimento com traficante.
Aquele dia me serviu de aprendizagem.
Pedi a mim mesma, enquanto abria a bolsa devagarinho, que o Cobra tivesse realmente colocada a arma que ele me prometeu.
Mas não, ele não colocou.
-Índio: Amor? A gente já chegou, só tá arrumando um jeito de entrar.- Falou na ligação.
Mandei uma mensagem pra ele dizendo aonde eu estava já que não podia falar.
Guardei o celular e respirei fundo.
A sua arma está entre suas pernas, Lua.
Por mais escroto que isso seja, precisamos fazer isso.
Sai debaixo das escadas e assim que ele me viu, apontou a arma pra minha cabeça.
Crocodilo: A vadia tava enganando geral o tempo todo? - Puxou meu cabelo.
Lua: Para, não faz nada comigo a força, por favor.- Pedi engolindo o choro.
Crocodilo: Mas eu quero te foder, tu acha que eu vou esperar tu boa vontade? - Bateu com o fuzil na minha cara.
Nojo, nojo, nojo!!
Lua: Eu fico...eu fico com você.- Fechei os olhos.- Mas nada a força, por favor.
Crocodilo: Tu acha que eu sou palhaço? - Puxou meu cabelo.
Lua: Eu te chupo agora, não precisa disso.- Falei limpando as lágrimas.
Ele chutou minhas pernas e eu cai em um degrau das escadas, fazendo eu gritar alto sentindo minha perna doer.
Ele baixou a bermuda fazendo o pau de 13cm sair pra fora, nojento.
Eu quase vomitei ali, mas precisava continuar.
Mesmo com a dor e nojo, levei uma não até seu membro e apertei levemente, passei a outra mão pela sua barriga, arranhando ele com minhas unhas levemente.
Ele jogou a cabeça pra trás gemendo, me dando mais nojo ainda, mas esse foi o momento perfeito pra eu puxar a glock da cintura dele.
Era automática, então antes de qualquer movimento dele, disparei em sua barriga.
Crocodilo: Filha da...- Não consegui terminar de falar, ele caiu de joelhos no chão.
Nervosa pra caralho, peguei minha mochila e abri a porta, mas antes, disparei na cabeça dele.
Sai correndo com o joelho doendo, parecia uma maluca.
Vi um carro vermelho se aproximando e eu já conhecia, era o Cobra.
Ele parou do meu lado e alguém abriu a porta de trás me puxando.
Eu só sei que vi o Índio, Laranjinha, Vtzin, Cobra, olhei pra todos eles rapidamente e desmaiei no colo de alguém.
Será que agora eu morri de vez?
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No Morro
Teen FictionFoi no morro aonde tudo começou, aonde eu descobrir o amor e a dor, que eu descobrir que as pessoas que amamos podem nos dar o mundo, pra depois destruir ele da pior forma possível...