No Morro

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Índio: Tentaram nos fuder, só que nós fode mais ainda.- Abri os olhos com ele cantando baixinho.

Meu corpo todo tava doendo, principalmente uma dor de cabeça.

Lua: Victor.- Chamei e ele me olhou preocupado.

Índio: Eai, gata? Como tu tá? - Falou sentando do meu lado.

Lua: Tá tudo doendo, me dá remédio.- Pedi e ele colocou minha cabeça no colo dele e passou a mão no meu rosto.

Índio: Já enfiei um na tua boca aí, relaxa.- Beijou minha testa.- Eai, vai mentir pra onde vai sair de novo?

Olhei pra ele e ele sorriu.

Índio: Tô brincando, paixão. Perdoa pelas palavras que eu falei errado mais cedo e pá, bagulho de doido, tendeu?

Lua: Uhm.- Murmurei sentado na cama.

Índio: Nossa, amor! Pra que ser gostosa desse jeito? - Falou me olhando e sorrindo.

Lua: Para, eu fico sem graça.- Brinquei.

Índio: Desculpa te deixar sem graça, queria mesmo era te deixar sem roupa.- Me deu um selinho.

Lua: Cornão.- Ele jogou minha cabeça pra trás.

Índio: Tô orgulhoso de você mas nem preciso falar tanto né? Cê sabe que cê é foda e consegue o que quer.- Fez toque comigo.

Lua: Pq eu desmaiei?

Índio: Cê não comeu nada o dia todo, adrenalina na veia, queria o que?

Lua: No mínimo um troféu por saí intacta.- Me levantei.

No meu celular já marcavam 02h19, olhei pro Victor sorrindo ele fez cara de leigo.

Lua: Parabéns amor da minha vida.- Me joguei no colo dele.

Índio: Sou quem? - Falou beijando meu rosto.

Lua: Amor da minha vida.- Sorri e beijei ele.

Fiquei conversando com ele, claro que eu iria fazer coisinha fofa pra ele, mas agora não.

Até que chegamos o assunto, anal.

Índio: Qual o momento que você abre o cu e dale? - Perguntou na cara dura.

Lua: Que? Que feio isso, quem te falou que eu, moça pura, ia fazer isso?

Índio: Ialá, vai nessa.- Sorriu mordendo meu queixo.- Vai dar e ainda vai pedir mais.

Lua: Agora é hora de dormir.- Me joguei na cama.

Índio: Cê acha que vai escapar.- Ouvi ele murmurar e deitar do meu lado.

Eu literalmente, me fudi.