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Tinha quase 15 mil reais numa mesa, na aposta que era de menino.

E em outra mesa, quase 10 mil que era menina.

Enfim, 25 mil reais, como se fosse nada!

Esses cara são muito ricos mesmo.

E fora os nomes, 5 mil pra Leonardo, 5 mil pra Caique, 5 mil pra Bianca e 2 mil pra Catarina.

Lua: Tá, primeiro é o sexo.- Eles fizeram silêncio.

Olhei pro Victor e pisquei, ele sorriu de lado e parou do lado do balão rosa e eu do lado do azul.

3,2, 1...

Victor estourou o dele na mesma hora que eu estorei o meu.

O dele não saiu nada, já o meu saiu tinta preta.

Não ia pôr azul, quero meu filho super gótico.

Brincadeira, mas se ele quiser.

Kauã: É menino porraaa! - Gritou pegando o dinheiro como se não soubesse de nada.

Olhei pro Victor gargalhando e ele olhou fingindo surpresa.

Índio: Cala a boca porra! Ainda tem o nome.- Gritou.

Lua: Eu só queria dizer que o nome, foi uma escolha minha.- Falei sorrindo e o Victor me abraçou de lado.

Índio: No próximo, quem escolhe sou eu.- Geral gritou.

Lua: No próximo, eu deixo...- Ele me olhou surpreso.- Mas...

Fui interrompida pelo Cobra gritando.

Cobra: Eu aposto 10 mil que é Leonardo essa porra! - Gritou colocando mais 5 mil na mesa.

Olhei pra ele rindo, até pq bem antes de tudo isso acontecer, eu já tinha comentado que se eu tivesse um filho menino, iria se chamar Leonardo.

E ele até criou o vulgo, leozin.

Lua: Por fim, eu desejo todo amor e paz, pro Leonardo.- Eles gritaram animados.- Que está vindo ao mundo pra mudar nossas vidas.

Índio: Leonardo, amor? - sussurrou enquanto os outros gritavam.

Lua: Leozin, meu bem! - Afirmei e virei a cabeça beijando ele.

Ele colocou a mão na minha barriga e eu sentir vários flashes sobre nós.

Me separei dele sorrindo animada e abri o champanhe na minha frente, coloquei no meu copo e no dele e levantei, brindando.

Índio: Pelo Leozin.- Tomamos um gole.- E pelo Kauã também! Pelos meus filhos e fé! - Puxei o Kauã pro nosso lado e Victor olhou pra ele.- Queria aproveitar essa putaria toda pra pedir desculpa pra tu, namoral mermo! Foi malzão pelas paradas.

Laranjinha: O que foi? Conta.- Falou curioso e todo mundo riu.

Kauã: É nós, pô.- Pegou a garrafa de champanhe e brindou com o Victor.

Em seguida virou na boca.

Após isso, geral se serviu de cerveja, champanhe, bebida em geral.

Aos poucos todos iam embora, ficando só os mais íntimos.

Amo isso.

Pezinho: Patroa.- Apareceu do meu lado com o fuzil em mãos.

Olhei pra ele, assim como o Victor.

Lua: Primeiro me diz pq você não tá curtindo a festa? - Ele olhou pro Victor.

Índio: Tem gente que trabalha né?

Pezinho: Se liga... Tem uma velha aí dizendo que é tua mãe, acho que Leila o nome.- Encarei ele surpresa.

Victor passou a mão pela minha coxa e eu olhei pra ele.

Lua: Poxa deixar, valeu! - Sorri sem graça.- Ah, e deixa esse fuzil de lado e senta.- Me levantei.- Ali tem cerveja, whisky, a porra toda. Pode aproveitar, por favor.

Pezinho: Tô liberado? - Falou com o Victor.

Índio: Vai, aproveita meu bom humor, chama os outros caras também.- Falou levantando do meu lado.- Vou pegar o fuzil e enfiar no cu daquela que diz ser tua mãe.

Lua: Menos, Victor.- Respirei fundo.

Índio: Vai lá, eu vou ficar aqui! É assunto de família, vou mandar dois ficar de olho.

Lua: Você é minha família também, meu marido, uê! Vem comigo, não quero ir sozinha.- Falei fazendo ele sorrir.

Ele segurou minha mão e beijou meu ombro, em seguida vi os meninos na segurança entrando e acenando pra mim.

Cumprimentei eles e sai no portão com o Victor de lado, vendo a mulher que diz ser minha mãe, mas quando eu precisei, nunca ficou do meu lado!

No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora