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Lua 🌙

Ele me olhou preocupado enquanto eu tava sem paciência, porém com medo.

Lua: Mete com força e com talento.- Falei baixinho mordendo meu lábio inferior.

Ele sorriu e foi encaixando aos poucos em mim, quando ele me preencheu, tentei não lembrar da dor.

Índio: Se doer, tu fala, jaé? - Falou se movimentando devagarinho.

Lua: Claro que eu vou deixar você me machucar.- Falei quase gemendo.

...

Victor sempre vai arruma um jeito de problematizar as coisas.

Depois que a gente matou a saudades, ele começou a comentar sobre que eu não disse que amava ele.

Acabou se estressando sozinho e foi embora.

Dois dias depois, no caso, hoje, eu descubro que ele foi pra uma missão e só volta dia 27.

Eu queria passar o Natal com ele.

Mas não vou ficar morgada, vou pra casa dos meus pais.

Mari: Natal vai ser aonde?

Victória: Baile.

Cobra: Que isso.- Bateu na coxa dela.- Vamo se reunir.

Eles tavam se entendendo, mesmo com o jeito da Victória misturado com o do Guilherme, serem duas coisas impossíveis.

Mari: Pode ser aqui.- Começou.

Lua: Vou pra casa dos meus pais.- Falei comendo a batatinha frita.

Laranjinha: Coe, nosso Natal em família, pô! - Falou do meu lado.

Eles ficaram tentando me convencer mas eu continuei comendo sem opinião nenhuma.

Lua: A casa não é só minha, se vocês querem fazer que façam! Apenas estou dizendo que eu não vou estar presente.- Falei normal.

Cobra: Ou, pra que a grosseria? Fumou?

Lua: Claro que eu não falei no sentido de ser grossa, mas tipo, vocês vão perder se comemorar só pq eu não vou tá aqui? - Expliquei.

Mari: Tu é importante estar aqui.- Falou.

Laranjinha: Nós pode ir pra onde teus pais morram também, a gente aluga uma casa e pá, fica junto de qualquer jeito.

Lua: Eu ainda vou falar com eles, mas vocês podem ficar lá mesmo até, a casa é grande.- Sorri.

Fiquei conversando mais um pouco com eles, só me vi sendo carregada no colo pelo Cobra.

No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora