Paramos em frente à igreja.
Mari: Vai lá, tenta não tropeçar no tapete,eu mesma cai.- Falou beijando meu rosto e eu sorri.
Vic: Pode chorar, a maquiagem é a prova d'água.- Repetiu o ato e eu sorri.
Cobra: Tá pronta? - Perguntou e eu assenti olhando pra igreja.
Lua: Obrigada por estar comigo nesse momento.- Ele sorriu abrindo a porta.
Cobra: Tô contigo desde que tu me salvou da minha primeira crise da morte.- Me ajudou a descer.
Lua: Inclusive, você tá tomando os remédio? - Parei na porta da igreja.
Cobra: Tô, danada.- Riu.- E aí, vai mermo? Pq a gente pode pegar o Leozinho e roubar esse carro.
Lua: Não! falta o Kauã.- Semicerrei os olhos e ele riu.
Ele bateu na porta pra ela se abrir, quando abriram todo mundo da igreja tava rindo da gente.
Lua: Não se bate pra abrir, Guilherme.- Murmurei.
Cobra: E pq não deixou a porta aberta? Não sabia que nós ia chegar? Falta de educação aí, fio.
Sorri sem graça ao escutar a música clichê, olhei pro Victor no altar que fazia cara de tédio e fiz careta pra ele.
Ele sorriu todo fofo, só não tava de terno também e eu agradeço.
Victor é ridículo de terno, Deus me livre.
Isabelly apareceu na nossa frente com as pétalas de rosas na mão, segurei firme no Guilherme e o primeiro passo que eu dei, cai no choro.
Todo mundo sorriu e Victor abriu o sorriso, fui caminhando devagar, quando estava quase chegando ao altar, tropecei no bendido tapete que a Marina falou.
Victor e Guilherme me seguraram e esse foi mais um dos motivos de risos.
Índio: Se não for assim, não é a Lua.- Brincou.
Cobra: Aí parceiro, eu sou teu amigo mas eu sou o irmão dela, eu tenho uma casinha mó foda agora, casa da toturta do Gui, se não quiser conhecer, não machuca a minha irmã.- Falou alto.
O padre nos olhou assustado e eu revirei os olhos rindo.
Virei pro Guilherme que passou a mão no meu rosto limpando as lágrimas e beijou minha testa.
Vi os olhos dele brilhando, afinal, aquele era um momento importante pra mim e ele sempre me disse que se era importante pra mim, era importante pra ele.
Ver só os olhinhos dele com lágrimas se formando, foi o ápice pra mim! Chorei ainda mais, ele riu limpando o rosto e negou com a cabeça sorrindo, após isso, foi pro lado do Ret.
Que era o segundo padrinho.
Índio: Olha o que tu me fez fazer por tu, Deus nem gosta de mim.- Brincou beijando minha mão.
Lua: Para de falar besteira, meu bem.- Dei um aperto na mão dele e ele fez careta de dor.
Viramos pro padre, dando início ao nosso casamento!
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No Morro
Teen FictionFoi no morro aonde tudo começou, aonde eu descobrir o amor e a dor, que eu descobrir que as pessoas que amamos podem nos dar o mundo, pra depois destruir ele da pior forma possível...