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Não perdi minha postura, encarei os olhos escuros dele, olhei os cabelos de índio real e sorri de lado.

Índio: Sou gostoso eu tô ligado! - Falou baixo perto da minha boca.

Lua: Quem é teu filho? - Tentei me afastar mas ele segurou minha cintura.

Índio: Porra de filho, tô querendo saber de outra coisa agora.

Antes de eu falar sobre ele se referir ao filho dele como "porra" ele me beijou.

Eu, querinha não nego fogo, ainda mais pra esse homem.

Puta que pariu, que homem.

Ele me colocou sentada na minha mesa e entrou no meio das minhas pernas, eu já tava perdendo minha consciência sentindo as mãos dele na minha coxa.

Lua: Você quer me dar no primeiro encontro...- Gastei ele separando nossas bocas.- você é puta.

Índio: Qual foi, tá maluca? - Beijou meu pescoço.

Lua: Isso é o que você iria falar, se caso eu transasse com você agora.- Desci da mesa.- O que é da minha vontade, mas não acata minhas regras. Como é o nome do seu filho?

Índio: Kauã.- Bufou.

Lua: O que você quer saber, exatamente?

Índio: Como ele tá, como ele é pô? O que tu diz?

Lua: Kauã é um anjo, de verdade! É um dos únicos que ainda se interessa em aprender algo a mais.- Ele sorriu de lado.- Mas, as amizades dele não são muito boas.

Índio: De quem tu fala?

Expliquei a ele com paciência, sobre os meninos que o Kauã anda, era necessário bastante paciência pra esse homem.

Ele já ficou puto,surtado por causa das atitudes do Kauã perto dos colegas.

Mas eu sabia o coração de ouro que ele tem.

Índio: Ele quis te pegar? - Gargalhou quando eu falei que um dos colegas do Kauã quis me pegar.

Lua: Sim e ainda me ameaçou.- Revirei os olhos.

Índio: Tá porra, tu fez o que?

Lua: Comentei com o Guilherme e ele acabou afrontando o menino.

Índio: Que Guilherme? Cobra?

Lua: Sim..- Falei olhando que já estávamos na porta da escola.- Agora eu vou pra casa, tchau.

Índio: Falou, valeu aí.- Montou na moto.

Carona moço, vamos lá.

Eu ia sai e mas me lembrei de uma coisa.

Lua: Índio, se você tem filho, significa que você é casado? - Perguntei já nervosa.

Índio: A mãe dele morreu.- Falou frio ligando a moto.- Se eu fosse casado, não trocaria minha mulher por tu, tu é feia.

Lua: Quem tá pegando não tá reclamando, você não acrescenta em nada..- Me aproximei dele.

Índio: Vai pra onde? Tá maluca? - Me apoiei nele e subi na moto.

Lua: Me dá uma carona aí, namoralzinha.- Ele me encarou e sorri.

Ele deu partida e eu fui mostrando o caminho a ele.

No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora