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Marina 💧

Mari: Para de me paquerar, maluca! Eu não posso.- Sussurrei pra cerveja que tava me olhando.

Quando eu vi que tava sozinha em casa comecei a rir.

Mari: É Marina, você não é bojo mas tá na merda.- Sorri me jogando no sofá.- Sem o amor da sua vida, mas pelo menos com uma menininha. Qual nome, filha? - Passei a mão pela barriga já que eu estava de cropped.- Larissa? Ana? Gatinha manhosa? Se você não deixar eu ir pros rolês, eu juro que te levo comigo.- Brinquei.

Laranjinha: Pra ela virar puta igual a mãe? - Ouvi a voz dele e quase cai no chão de susto.

Mari: Não se assusta mulher grávida imbecil! - Falei no chão com a mão no coração.

Laranjinha: Ainda bem que eu tô assustando uma criança grávida de outra.

Mari: Na hora que eu sentava pra você era mulher, na hora de gozar dentro, foi na bucetinha da mulher.- Gargalhei debochada.

Laranjinha: É, mas na vida todo mundo comente erros.- Falou grosso.- Vim buscar comida.

Mari: Você sabe aonde tem.- Falei por fim.

Ele foi pra cozinha e eu aproveitei fui na porta e tranquei, peguei a chave e guardei.

Fui pra cozinha e parei na frente dele.

Mari: Nunca te dei motivos pra desconfiar de mim, entendeu? Mas eu sei que errei e admito meu erro.- Falei apontando.- Eu te amo e você sabe disso, você me ama também, não nega! Qualquer um sabia que o Paulo era gay.

Laranjinha: É,princesa? - Debochou se aproximando.- No meu lugar, você estaria ao menos me ouvindo? Baixa tua bola, vem querer brincar comigo não.

Mari: É.- Engoli no seco.- Então tente ser feliz com aquela piranha lá, boa sorte.

Ele ficou calado comendo e me ignorando, voltei a deitar no sofá, mas antes deixei a chave na porta.

Fechei meus olhos e respirei fundo.

Mari: É, gata.- Falei baixinho.- Somos só nós duas, você deixa eu rebolar a bunda, só um pouquinho sem vomitar?

Passei a mão pela minha barriga e foi só levantar que a ânsia veio com tudo e eu corri pro banheiro.

Laranjinha: Esse vai ser seu castigo.- Ouvi a voz debochada dele.- Minha filha tá comigo.

Mari: Procurando quem pediu sua opinião.- Falei escovando meus dentes.

Cuspi a pasta na pia a limpei a boca, ele puxou meu braço firmeza e com a outra mão segurou meu rosto.

Mari: Você sabe que eu não me acanho. Quando você me bate, você sabe que eu gamo, Caio.- Falei olhando nos olhos dele.

Laranjinha: Eu vou te pegar e amanhã não vou olhar mais na tua cara.- Sorri.

Mari: Quantas vezes você já falou isso mesmo? - Ele me colocou sentada na pia do banheiro.- Não bate na minha...

Laranjinha: Foi mal.- Gargalhou após bater na minha cara, joguei a cabeça pra trás, infelizmente, muito exitada.

Mari: Eu te amo.- Falei segurando o rosto dele.

Laranjinha: Eu também, mas é tua vez de correr atrás dos teus erros.- Falou beijando meu pescoço.

▪▪▪

Pós sexo, saímos juntos de casa e eu fui do lado dele.

Laranjinha: Foi só sexo, Marina. Eu avisei.- Falou quando eu ia segurar a mão dele.

Mari: O problema é que eu sou doida, se você não fica comigo hoje, não fica com mais ninguém.- Falei firme segurando a mão dele com força.

Vi o sorrisinho de lado dele e dei meu sorrisinho de Vitória.

Mesmo sabendo que não ia ser fácil, eu iria tentar.

No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora