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Lua: É mentira, ele acabou de falar comigo.- Eu olhei pra ela.- Victor..

Índio: A gente pode ir lá amanhã, pra tu ver que ele tá bem e não criar paranóia. E namoral, eu só não faço nada com aquela porra pq ela é sangue do teu sangue.

Lua: Meu sangue até pernilongo tem.

Índio: Eu não sei nem pq você mandou o convite.

Lua: Mandei na esperança que ela vinha, com intenções boas! - Falou chateada.

Índio: Tá, mas mano, papo 10, eu não vou ficar quieto vendo ela chegar aqui e achar que pode fazer o que quiser, principalmente ficar brincando com essas paradas, eu desço bicuda e não tô tem aí quem ela é.

Lua: Vamo comer o bolo.- Mudou de assunto e saiu andando.

Que raba meus amigos, que raba!

Fui seguindo ela, mas antes peguei uma garrafa de Brahma, abri e fui seguindo ela.

Ela olhou pra garrafa depois voltou a olhar pro pedaço de bolo.

Lua: Vai querer? - Neguei com a boca com salgadinho.

Ela fez o prato dela e a gente sentou.

Só tinha uma rodinha que tava geral.

Os de sempre e os seguranças daqui, que eu tenho confiança pra porra.

Marina: Lua, você viu o Kauã bebendo? - Lua assentiu.

Kauã: Fala pra ela que a gente já deu virote juntos pô.- Lua riu assentindo.

Lua: Lembro do balde que a gente fez, tinha até champanhe no meio.- Falou rindo.

Peguei meu celular enquanto eles conversavam e comecei a jogar.

Eu nem jogava essas paradas, a Lua que baixou e eu gostei.

Negócio de matar zumbis.

Fiquei jogando de boinhas, tava nem escutando as conversas deles.

Senti alguém colocando a Isabelly no meu colo e olhei vendo a Lua.

Os cara tudo me olhando.

Lua: Toma, sua afilhada.

Índio: Tô jogando.- Mostrei o celular a ela.

Lua: Eu termino.- Pegou o celular da minha mão e peguei a Isa.

Índio: E aí, piranha.- Falei com ela e ela me olhou.

Menorzinha 4 meses, toda leigona.

Ela ficou puxando minha corrente do fuzil, que era minha aliança com a Lua, eu tirei e entreguei a ela.

Índio: Coloca na boca não, noiada.- Tirei da boca dela e ela me olhou fazendo cara de choro.- Toma, come.

Enfiei o brigadeiro na boca dela e ela ficou quieta comendo.

Laranjinha: Vou trazer ela pra passar uns dias aqui.- Falou.

Índio: Teu cu.- Ele riu.

Ela começou a tentar pegar o brigadeiro, se jogando pro lado.

Lua: Não dá muito doce a ela.- Falou olhando pro meu celular.

Ela já tava no WhatssaPp ja.

Índio: Mãozinha de formiga, tem que tá mexendo, alá.- Resmunguei e ela sorriu.

Fiquei com a menor por mó cota, até que era legal.

Me vi até imaginando o meu leozin pô.

No MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora