Uma princesa GG 2

Bonus - Descobetas

Rachel sai do prédio praticamente espumando e ao entrar no carro, sua frustração é evidente.

_ Pelo visto seu plano de sedução não deu muito certo. - Ele fala, rindo da cara de frustrada da garota.

_ O idiota me demitiu. Eu nem tive tempo para colocar meu plano em prática. - Ela fala, sem conter toda sua irritação.

_ Minha tia não ficará nem um pouco satisfeita quando souber que você falhou em conquistar o filhinho traidor. - Ele fala com humor em sua voz, mas seus olhos demonstram o quão irritado está.

_ Disse o cara que só tinha uma missão. Ficar de olho na balofa e impedir que ela voltasse para vida de Philip, mas nem isso conseguiu. - Rachel debocha e em segundos, sua cabeça já havia acertado o painel do carro, com a parada brusca do veículo. - VOCÊ ENLOUQUECEU? - Ela grita a plenos pulmões, enquanto uma de suas mãos cobrem o local atingido.

_ Nunca mais fale assim dela. Você me entendeu?! - Sua voz é cortante enquanto ele segura o braço da garota, que reclama de dor. - ENTENDEU?!

_ Eu entendi. - Ela fala contrariada e ele a solta, voltando a dirigir. - Quero só ver o que sua querida tia dirá quando souber que você se apaixonou pela ba.... - O olhar gélido dele, foi o suficiente para cala-la.

_ Eu não estou apaixonado por ninguém. - Ele é frio - Apenas aconteceram contratempos que não estavam em meus planos e agora tenho algo mais sério para resolver, ao invés de separar o casalzinho apaixonado.

_ Como por exemplo? - Ela pergunta sem muita vontade.

_ Você vai descobrir quando chegarmos.

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O carro para em frete a um galpão abandonado e o sorriso diabólico no rosto do homem passa totalmente despercebido a Rachel que, para variar, não para de reclamar.

_ Eu deveria ao menos ser avisada de para onde vamos. - Ela reclama, fazendo com que sua voz esganiçada chegue como o ratear de um megafone aos ouvidos do homem, que repensa cada vez mais a necessidade de mante-la viva.- Esses sapatos não foram feitos para andar na lama.

_ Se você não parar de falar agora mesmo, estragar seus sapatos será a menor das suas preocupações. - Ele fala de maneira fria e em seguida para em frente as grandes portas do galpão.

As portas são abertas em segundos e dois elementos mal encarados, dão passagem para que eles entrem.

_ E então? - O homem pergunta para um dos mal encarados.

_ Ele está esperando o senhor como o ordenado.

_ Ótimo. Acompanhe a senhorita Ston até meu escritório. - Ele fala seguindo para uma porta, mas para quando a voz de Rachel o chama pelo nome.

_ Conrad, aonde vai? Você não pode me deixar com esse sujeito. - Ela reclama mais uma vez e ele apenas se vira em sua direção, andando calmamente até ela, com um sorriso de lado no rosto.

_ Se dê por satisfeita de que a ordem é apenas levá-la para o meu escritório, e não, me livrar de ouvir sua voz irritante em meus ouvidos. Tenho certeza que esse "sujeito", como você mesmo disse, adoraria brincar com uma qualquer como você. - Ele se vira e volta a andar em direção a porta lateral e dessa vez não é interrompido.

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O silêncio e a escuridão são aterrorizantes, principalmente quando não se sabe o que esperar e é esse sentimento que Ector experimenta a dois dias, até que uma luz cegante ilumina todo o ambiente.

_ Ector Nascimento, um bom nome para um completo idiota. - Conrad anda calmamente em sua direção e demora um pouco até que Ector possa voltar a enxergar.

_ Quem é você? - Ele se arrisca a perguntar.

_ Eu sou alguém que não está nem um pouco satisfeito de ter que dar explicações. Nem a você, nem ao maldito investigador que veio me fazer perguntas porque um idiota deixou uma caixa com uma cobra em frete a porta de uma mulher grávida. - Sua voz é assustadoramente calma e sua proximidade, opressiva.

_ Desculpa cara, eu nem sabia que ela tava grávida. Era só pra deixar a Luna com medo. Eu não queria atrapalhar sua vida, ou sei lá o que você tenha com a quela gorda.- Ele termina de falar e o sorriso de Conrad não o prepara para o belíssimo soco que ele recebeu.

Sua cabeça vai para trás e volta como um pêndulo, tamanha a força exercida por Conrad ao acerta-lo.

_ Sabe de uma coisa, eu não gosto que ofendam as pessoas na minha frete. Nem tão pouco, gosto de covardes como você, que usam o medo para subjugar mulheres indefesas. Eu sei quem você é, e sei quem seu pai foi, e devo dizer que você poderia ser bem melhor do que isso se não fosse tão idiota. - Ele acerta outro soco no rosto de Ector. - Mas agora é tarde para mudar. - Conrad se afasta e começa a andar em direção a porta e assim que o entendimento passa pela mente cansada de Ector, ele se desespera.

_ ESPERA! - Ele grita fazendo com que o homem a sua frente pare de andar - O que pretende fazer comigo?

_ É bem simples.- Conrad fala sem olhar para trás. - Você vai morrer. E a parte mais divertida é que você não saberá quando.

_ O que?!

_ Meu homens decidirão quando será o seu fim. - O humor em sua voz é evidente. - Reze para que eles estejam de bom humor e acabem com isso bem rápido..- Ele gargalha enquanto sai da sala e já no corredor, sua mente se volta para uma certa morena de olhos azuis como o céu em dia de sol, e isso faz com que o sorriso morra em seu rosto.

_Eu não posso estar apaixonado por ela.