Bônus - Revelações

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O caminho de Genóvia a Hoslo era tranquilo e cercado por árvores grandes e formosas, assim como flores e outras vegetações rasteiras, mas o foco da mulher dentro do carro de luxo era outro. Sua mente estava distante, seus pensamentos pertenciam a apenas uma pessoa. sua rival.

Como era possível que após trinta anos vegetando, ela tenha voltado a atormentar sua mente logo agora. "deveria te-la matado quando teve chance" a rainha pensava, mas sua sede por vingança era tanta que, para ela, sua rival merecia bem mais que a morte, ela deveria sofrer presa entre a porta do mundo dos mortos e dos vivos sem poder descansar em paz e ao mesmo tempo sem poder viver sua vida. "Uma prisão mental, era isso que ela merecia", pensava a rainha. Mas agora seus planos poderiam ir por água abaixo. Seus castelo de cartas, tinha cartas defeituosas e poderia cair a qualquer minuto se ela não reforçasse as bases.

Sua mente fervilha durante todo o caminho e quando finalmente o carro parou enfrente aos grandes portões brancos, ela já sabia o que deveria fazer.

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Não muito distante, o homem observava a senhora de elegância impar e coração gelado, sair de seus carro. Sua necessidade em perseguir aquela mulher estava bem longe de ser algo sexual ou ao menos prazeroso, tudo que ele sentia por ela era raiva e frustração.

Sua mente vagava incessantemente para a noite em que tudo desandou, a noite em que seu único objetivo era manter o rei a salvo e em um minuto de distração, tudo estava perdido. O rei estava atirado ao chão, assim como um dos rebeldes e ali, no meio do sangue, estava ela. Seus olhos vidrados, pensamento distante e, mesmo que imperceptível aos outros, ele podia ver um sorriso dançar em seus lábios. Foi naquela noite que ele decidiu que ela cairia por suas mãos e se fosse preciso segui-la até o inferno, ele o faria.

Ele observa enquanto a rainha entra pelos portões brancos e se dirige ao prédio excessivamente calmo a sua frente. Um rapaz vestido de branco a esperava na porta e depois de poucas palavras, ele já à conduzia para dentro.

A segurança do lugar era extremamente falha e não foi difícil para o homem seguir o barulho incessante dos saltos da mulher, sobre o chão de mármore polido.

Os corredores com janelas amplas, mas blindadas e claustrofóbicamente fechadas, eram brancos assim como o mármore do chão e o teto. Não havia pessoas transitando e isso o mantinha em constante alerta, mas sem perder a mulher nem o som dos seus sapatos de seu campo de visão e audição. Ele necessitava saber o que ela fazia ali, qual era o segredo que fez com que ela mentisse para sua fiel aliada e o que a levou a se arriscar dessa maneira, mas os planos dele tivera que mudar no exato momento em que vozes vindas do corredor atrás dele, o alertaram de que não estavam mais sozinhos.

O homem entrou em um dos corredores laterais e testou todas as portas antes de finalmente encontrar uma que estava aberta. Ele entrou apressado e respirou aliviado quando não podia mais ouvir as vozes, mas um "bip" atrás dele o chamou a atenção e quando finalmente seus olhos, que até então estavam grudado na porta, se viravam para o quarto, sua respiração falhou.

_ Não é possível.

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_ Majestade, é muito bom revê-la. - O homem de estatura mediana e corpo esguio, fala no exato momento que Amélia adentra sua sala.

_ Hermis, espero que não tenha me chamado aqui apenas com o intuito de me ver. - Diz a mulher impaciente, enquanto se senta a frente dele.

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