Lancei-me ao meu quarto, armada para combater a frustração com um pote de sorvete e uma colher, uma brisa fresca soprando vinda da janela. A porta bateu ao se fechar atrás de mim. O pote e a colher caíram no tapete quando me virei. E topei com Tristan.
Ele caminhou até mim, com uma expressão sombria, e ergueu a foto.
— Eu sei quem você é, Rory, ou Aurora, ou seja lá do que você chama a si mesma, mas fique longe. — Ele fez sua voz soar anormalmente profunda. — Não jogamos limpo.
Ele jogou a foto na minha cama. Mas falhou. Ele piscou, clareou a garganta e passou por mim. Detendo-se na minha cama, ele colocou as mãos nos bolsos da calça, mas então não conseguiu tirar seu punho para fora sem usar a outra mão para ajudar. Apertei meus lábios com a minha boca para sufocar um sorriso. Depois de um par de tentativas ele finalmente tirou minha cruz céltica e um dos meus colares, vistas pela última vez nos dedos de Matthias, e os deixou sobre a cama.
Ele estava indo para a janela quando eu disse — Quer sorvete?
Sua cabeça se chocou com a moldura. — Ai! O que? — Sua voz estava de volta ao normal. Ele se virou. — Não me ofereça sorvete. Eu acabei de invadir o seu quarto e te ameaçar.
Acariciei meu queixo. — Hmmm. Uma ameaça? Não, isso foi um aviso. Para me assustar para o meu próprio bem.
Seus ombros caíram com um suspiro. Ele se sentou no peitoril. — Funcionou?
Balancei a cabeça para trás e para frente. — Não sei ainda. Você deveria ter aulas de intimidação com o Matthias.
— Yeah, desculpa por ele ser um idiota.
— Por que você anda com ele?
— Longa história.
Eu estendi as minhas mãos. — Tenho tempo.
Ele se levantou, seu rosto triste.
— Mas eu não. Você está bem? Após os... acontecimentos de hoje?
— Me diz uma coisa. No estacionamento, vocês me deixaram inconsciente?
Ambas as mãos passaram pelo seu cabelo loiro. — Não te batemos. Não tenho certeza do que aconteceu. Você não tem nenhum motivo para acreditar em mim, mas estamos tentando ajudar.
— Eu tenho um motivo. — Eu peguei a foto do chão. — Somos amigos.
— Não somos seguros, Aurora.
— Talvez, mas–
— Sem mas. Vou tentar pegar e trazer o resto das suas coisas.
— Então poderemos conversar?
— Não, então você fica longe. Pelo seu bem. E por favor não conte para eles que eu estive aqui. Que conversamos. É o melhor para nós dois.
— No que você está metido? Talvez eu possa ajudar?
Ele sacudiu a cabeça, seus olhos azuis inexpressivos. — Não estou em problemas Aurora, mas você poderia estar. Fique longe.
Peguei a cruz. — Obrigada.
— Não mencione isso. Literalmente.
Eu assenti e ele se foi. Um grande carvalho dominava o espaço entre as nossas casas, e Tristan facilmente manobrou os enormes ramos espalhados da minha janela para um em sua casa. Eu o observei desaparecer através deles sem nem olhar para trás.
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#1 - Demons At Deadnight (Divinicus Nex Chronicles)
ParanormalDurante dezessete anos para Aurora Lahey a sobrevivência tem sido um estilo de vida. DESTINO DEMONÍACO Aurora tem o superpoder mais inútil do planeta, e isso só liberou um esquadrão do inferno. Os demônios estão à caça, sobrevivendo apenas para cort...