Capítulo Dezenove

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Lentamente ele me acariciava. Eram toques suaves, porém quentes como o próprio fogo do inferno. Jason, depois de algum tempo me beijando, se levantou. Ele me olhou de cima, fazendo com que eu queimasse ainda mais. Esfreguei as pernas para me controlar, estava molhada novamente.

—Se vamos fazer isso —Ele desabotoou a calça —Vai ter que ser do meu jeito.

Apenas concordei com a cabeça, observando ele se livrar da calça e da cueca. Jason completamente nu era como uma escultura. Ele era tão lindo que chegava a doer. Observei a curvatura que seu pau fazia enquanto apontava para frente e passei a língua nos lábios. Eu estava muito tentada a chupa-lo novamente. Já podia sentir seu gosto em minha boca outra vez.

—Se a dor se tornar insuportável, você vai ter que me pedir pra parar, Bennet. —Ele disse, sério, enquanto pegava uma camisinha ao lado da cama e rasgava o plástico, sem nunca deixar de me olhar.

Concordei outra vez com a cabeça.

—Diga as seguintes palavras, —Ele falou, deslizando a camisinha em seu pau —Preciso de um minuto. E eu vou saber que devo parar.

Concordei com a cabeça uma terceira vez, hipnotizada por seus movimentos naturais e sexys pra caralho.

—Você tem que me dizer se entendeu, Bennet.

Finalmente encarei seus olhos. Tudo o que eu enxergava neles era neblina, intensidade. O desejo era tamanho que chegava a ser palpável.

—Preciso de um minuto —Repeti as palavras que ele dissera a pouco tempo —Eu entendi, Jason.

Com isso, Jason engatinhou sobre mim na cama e me beijou, como sempre, intensamente. Ele apertou seu quadril contra mim de forma provocadora. Levei as mãos espalmadas em suas costas, arranhando quando ele chupou meu pescoço. Gemi depois de sentir seus dedos circulando meu clitóris. Era de mais, o melhor sentimento que pude sentir na vida.

Apesar disso, eu não estava tão segura. Sentia um pequeno medo me assolar. Talvez ansiedade, não tinha certeza. Tudo o que eu pensava, era que eu não tinha ideia do que ia sentir quando ele me penetrasse. Dor, ardência... Talvez eu tivesse sorte e não sentisse nada.

—Relaxa, Bennet. —Jason sussurrou, parecendo perceber meu pequeno estado de pânico.

Seu beijo suave foi o bastante para me acalmar enquanto ele posicionava seu pau na minha entrada. Gemi com o toque tão suave e intenso, então, inesperadamente, ele afundou em mim de uma só vez.

Não imaginei que iria cravar as unhas em suas costas, tão pouco imaginei que fosse soltar um grito. Foi uma dor absurda, como se eu estivesse com areia na vagina.

—Oh, Deus! Eu preciso de um minuto! Preciso de um minuto! —Falei, rapidamente sentindo uma lágrima escorrer para o canto do meu rosto.

Jason beijou minha testa e depois meus lábios, sem se mover. Ele estava tenso, sabia que tentava se segurar. Mas foi forte ao ficar imóvel por mim.

—O pior já passou, Bennet. Só relaxa. —Ele disse, a voz esganada.

Eu soltei a respiração e aceitei sua língua que invadiu a minha boca. O beijei de volta, primeiro suavemente e depois intensamente. Apesar de ainda doer, eu também estava excitada.

—Tudo bem. —Eu falei, entre os beijos.

Jason, ainda em meus lábios, começou a tirar devagar. Ainda doía como o inferno, mas eu apenas apertei os olhos e tentei não me mover enquanto focava naquele beijo maravilhoso.

Jason afundou outra vez em mim e voltou a tirar e a cada segundo, eu estava mais envolvida no beijo quente que me distraia. Um gemido oprimido escapou de sua garganta, fazendo com que o meu tesão aumentasse. Sorri em seus lábios. Finalmente ele havia tirado a minha virgindade, eu estava realmente transando.

—Tudo bem? —Ele perguntou enquanto continuava a investir em mim, parecia preocupado.

Seus dedos tocaram meu clitóris outra vez e eu o senti em mim, dentro e fora. Fechei os olhos, saboreando aquela sensação com um misto de dor e prazer e, depois de algum tempo, já tinha me acostumado um pouco mais com aquela sensação.

Jason se afastou um pouco e apoiou o peso de seu corpo sobre os braços, enquanto eu passava minha perna em torno de sua cintura. Meus gemidos começaram a surgir, cada vez mais profundos. A sensação de tê-lo me preenchendo era completamente nova e prazerosa.

Jason jogou a cabeça para trás, apertando a mandíbula enquanto comprimia os lábios e fechava os olhos. Segurei seus braços e arqueei as costas, enquanto ele tirava e colocava cada vez mais rápido. Já podia sentir o ápice chegando, a sensação começava na minha espinha.

—Porra, Bennet. Você é muito apertada. —Ele sussurrou, a voz rouca e entrecortada.

Prendi meu lábio inferior entre os dentes e fechei os olhos soltando um gemido alto dessa vez, não conseguindo me controlar quando o prazer me atingiu. Jason estremeceu sobre mim e desabou no segundo seguinte. Senti meus músculos doerem depois de uns segundos e sorri quando ele levantou a cabeça com seus cabelos completamente desgrenhados.

—Eu vou sair de você agora. —Avisou.

Estremeci quando ele o fez e se sentou na cama. Puxei o lençol sobre o corpo e me sentei também.

Suas costas largas se arquearam, como se ele estivesse se alongando. Jason deu um nó na camisinha e se levantou, indo até o banheiro. Quando voltou, ele trouxe consigo uma toalha.

—Quer tomar um banho?

Sorri e mordi o lábio, me levantando da cama.

***

Depois de tomar banho, Jason me mostrou o restante da casa. Tinha outros quatro quartos de hóspedes, apesar de ele morar sozinho. A casa não tinha outra cor, se não branco, cinza e marrom e eu achei ela completamente aconchegante.

Depois de ter comentado que estava faminta, Jason sugeriu pedir algo para comer, mas eu insisti em cozinhar alguma coisa, porque eu adorava e qualquer chance que eu tivesse estaria cozinhando.

Achei os ingredientes perfeitos para uma pizza quatro queijos. Preparei tudo em uma hora e meia e quando acabei, Jason colocou dois pratos na mesa.

—Isso está com um cheiro maravilhoso, Bennet.

—Meu pai trabalhava na cozinha de um restaurante badalado em Vancouver antes de nos mudar pra cá e ele... —Suspirei e sorri —Bom, ele me ensinou tudo o que eu sei.

Jason me olhou sério por um momento antes de pegar uma fatia da pizza. Ele fechou os olhos ao saborear e depois os arregalou.

—Puta que pariu, que pizza maravilhosa, Bennet!

Sorri e comecei a comer.

Já era quase quatro da manhã quando terminamos de limpar tudo. Peguei meu celular rapidamente e vi algumas chamadas pedidas de Ebe e Noah. Uma mensagem da minha mãe dizendo que tinha comida no microondas e outra mensagem de Ebe perguntando onde eu estava.

Certamente não retornei nem respondi a nenhuma dessas.

***

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Enlouquecendo Jason SmithOnde histórias criam vida. Descubra agora