Ao calar a boca, Jason me pegou no colo e me lançou contra o banco de couro de seu carro. Ele levantou minha blusa de modo que ficasse sobre meus olhos, não conseguia desfazer aquele movimento. Ao mesmo tempo que era intrigante, também me instigava e fazia com que cada toque ou beijo fosse uma surpresa já que eu não conseguia ver nada.
Seus dedos desceram ao longo do meu corpo, sem nunca me tocar de verdade. Eu sabia que ele estava provocando e aquilo estava dando certo. Senti seus lábios na minha costela onde ele deixou uma leve mordida antes de puxar minha calça de uma só vez para baixo.
—Tente não fazer muito barulho, doce Amber. —Falou com a voz rouca e sedutora que causou um efeito irreversível na minha intimidade.
Antes mesmo que eu pudesse protestar ou então responder àquilo, Jason abocanhou a minha pele e começou a fazer movimentos que, se eu chegasse a contar, você não seria capaz de acreditar. Ele sugou antes de eu soltar um grito agudo e abafado e liberar toda a angústia dentro de mim.
Já estava respirando com dificuldade quando o senti sobre mim. Ele terminou de tirar minha blusa e se posicionou entre minhas pernas. Consegui visualiza-lo antes dele se afundar em meu corpo de uma só vez, me fazendo arfar e arquear o corpo para trás. Meus olhos devem ter girado nas órbitas com aquele movimento.
Apoiei minhas mãos na porta do carro e fechei os olhos com força enquanto ele metia em mim.
—Abra os olhos. —Jason disse, autoritário.
Com obediência, eu olhei para ele. Sua áurea era escura e brilhante e me fitava com certa exaltação.
Suspirei enquanto sentia aquele ardor tomando conta da minha alma. Meus gemidos controlados foram aumentando a medida que ele se apertava contra mim. Jason então tomou meus lábios, sugando antes que eu cravasse minhas unhas em suas costas e enroscasse minhas pernas em seu quadril. Senti seu sorriso sobre o meu e ele investiu uma última vez antes de desabar.
—Quero isso pro resto da minha vida, com você.
Fechei os olhos e o cutuquei.
—Está me pedindo em casamento, Jason? —Brinquei, enquanto tentava respirar normalmente outra vez.
Jason se calou e depois de uns segundos saiu de cima de mim, sentando-se na beirada do banco de couro.
—Você se casaria?
Pisquei algumas vezes antes de me sentar também.
—Eu não sei, eu... —Encarei minhas mãos, perdida.
—Não precisa ficar desesperada, Amber. Foi só uma pergunta.
Suspirei e olhei no meu relógio de pulso.
—Eu sei, Jason. Olha, depois nós terminamos o assunto, eu tenho que ir até o Noah agora.
Apesar de concordar, não pude deixar de notar que ele estava pensativo. Ficou calado durante todo o caminho até a frente da escola e se virou para mim depois de estacionar.
—Não importa se não vamos ter um título ou se vamos passar o resto da vida nos encontrando as escondidas, Amber. Isso nunca vai me fazer desistir de nós.
Segurei seu rosto entre as mãos, alegre por ele pensar dessa forma.
—Nem eu, Jason. Amo você.
—Te amo.
Ele se inclinou e me beijou intensamente antes de se afastar e permanecer ali até depois de eu entrar no carro do Noah.
***
Eu estava exausta por conta de todos aqueles amaços no banco de trás do carro de Jason. Sentia algumas partes do meu corpo doloridas, mas estava feliz por ter conseguido algo a mais do que só um sorvete. Suspirei, enquanto olhava para a TV. De repente, me lembrei de mais cedo. Aquele carro que estava me seguindo... o motorista que parecia se divertir as minhas custas. Quem poderia ter sido? Será que eu precisava me preocupar? E o que Jason faria a respeito?
Tudo o que eu sabia, é que ele pareceu bem familiarizado quando contei sobre a pequena perseguição. Suspirei antes de ouvir alguém tocar a campainha. Apesar de esperar pela minha mãe que já devia ter chegado a pelo menos uma hora, eu sabia que não era ela. Desde quando Anna Bennet batia antes de entrar?
Fui até a porta, pensando que devia ser Phoebe, depois de eu não tê-la respondido nos últimos dez minutos, não duvidava que ela tivesse ido até ali para questionar.
Quando abri a porta, não pude deixar de revirar os olhos. Só podia ser uma piada! Gabriel estava bem ali na minha frente. Antes que eu pudesse questioná-lo, a perseguição de mais cedo voltou a minha cabeça. É claro. Gabriel volta para a cidade e de repente uma coisa assim me acontece?
—O que te deu na cabeça, seu idiota? —Falei para ele enquanto batia com o indicador em seu ombro —Porque você fez aquilo? Ficou maluco, é?
Gabriel, que antes parecia nervoso, agora estava confuso. Ele pôs a mão sobre o ombro, massageando, enquanto me encarava como se a maluca da história fosse eu.
—Do que você tá falando, Beh?
O fuzilei com o olhar na intenção de deixa-lo intimidado. Mas pelo visto ele só parecia querer entender.
—Não se faça de besta, Gabriel! Porque você estava me seguindo?
—Eu não estava seguindo você, eu juro.
—Como se suas promessas valessem de alguma coisa. —Ironizei, respirando fundo e massageando as têmporas, na intenção de me acalmar —Você volta para a cidade e de repente um carro começa a me perseguir, isso não pode ser coincidência.
—Mas é. —Ele respirou fundo e coçou a nuca, parecia nervoso outra vez —Tem alguém perseguindo você, Beh?
Bufei, sentindo que iria perder as estribeiras se ele continuasse ali por mais um minuto.
—Tem sim e é você.
—Eu já disse...
—Só para de me seguir ou de ficar vindo na minha casa Gabriel, ou eu vou chamar a polícia.
—Beh, eu...
—E para de me chamar assim.
Gabriel suspirou e enfiou as mãos nos bolsos da calça.
—Estou indo embora, quero dizer... Achei que ter atravessado o oceano só para poder te ver novamente, faria com que tivesse compaixão e quisesse tentar outra vez.
Bufei antes de rir e passar as mãos pelos cabelos.
—Sinceramente, acho que errou de endereço. Se quiser, posso te passar o da Cíntia, talvez ela tenha a compaixão que você quer.
—Não precisa falar desse jeito, Beh... Eu sei que errei quando te traí, mas ainda não consegui esquecer você. Conheci muitas mulheres e saí com uma duzia delas e mesmo assim, você é a única que eu penso em passar o resto da minha vida.
Assenti enquanto processava aquilo e cruzei os braços na frente do peito.
—Bom, parece que você chegou tarde, não é mesmo?
Gabriel piscou algumas vezes, como se tivesse acabado de levar um soco bem grande na boca do estômago. Ele deu um passo para trás e balançou a cabeça.
—Ainda te amo, Beh. Por favor... Não quero voltar sem pelo menos o seu perdão. É tudo o que peço.
—Eu não daria a ela a chance de perdoar você, seu filho da puta. —Minha mãe falou entre os dentes, como se pronunciar seu nome lhe causasse ânsia —Sai logo da porta da minha casa ou eu vou te tirar.
Gabriel suspirou outra vez e, antes de ir, voltou a me olhar.
—Realmente sinto muito. Adeus, Beh.
***
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Enlouquecendo Jason Smith
RomanceTudo muda na perspectiva de Amber quando um novo professor chega à escola. Ela não sabe bem dizer o que sentiu quando ele usou aquele tom carregado de sarcasmo e muito menos quando decidiu que seu professor seria o cara ideal para desvirtuá-la. Com...