Capítulo Vinte e Três

5.7K 391 53
                                    

Chegamos a 2k!
Obrigada, vocês são demais! ❤️

***

-Eu separei alguns filmes pra você escolher. Não sei de qual gênero gosta, mas tem uns bem interessantes.

Olhei para onde ele apontava na mesinha de centro e acabei me queimando enquanto tirava a lasanha do forno.

-Ai, Caramba! -Praguejei, deixando a tigela sobre a pia e balançando o dedo indicador para cima e para baixo.

-O que foi? -Jason logo estava atrás de mim, aparentemente preocupado.

-Eu me queimei, mas acho que não foi nada de mais.

Jason segurou minha mão, analisando meu indicador com uma expressão engraçada.

-Como "nada de mais", Bennet? Esta vermelho.

Observei ele ligar a torneira e enfiar minha mão embaixo da água gelada.

-Não precisa disso, Jason. Foi só uma queimadura de nada. -Garanti.

-Você pode ficar quieta enquanto eu cuido desse dedo ou então pode tagarelar enquanto eu ainda assim cuido desse dedo. -Murmurou, me fazendo rir.

Deixei que ele, insistentemente, terminasse todo aquele ritual e um pouco surpresa observei ele levar meu indicador aos lábios e dar pequenos beijos.

-Prontinho. Está melhor?

-Sim, obrigada. -Sorri e puxei minha mão, levando-a até sua nuca e segurando-o próximo a mim enquanto eu o beijava.

Não bastou muito para que Jason passasse suas mãos pelo meu corpo de forma provocadora e me empurrasse contra a pia.

Com toda a força que consegui juntar, eu quebrei nosso beijo e o afastei.

-Por mais que eu quisesse muito todo aquele sexo quente, Sr. Smith. Acho melhor a gente comer antes que a lasanha esfrie.

Ele passou a mão pelo cabelo e sorriu.

-Você tem razão, Bennet. Vá escolher o filme enquanto eu nos sirvo.

Lhe dei um beijo rápido antes de ir até a mesa de centro e pegar os DVDs que estavam espalhados sobre ela.

Na verdade, fazia algum tempo que eu não assistia a DVDs, apenas Netflix. O que eu achei bacana, foi ver os títulos conhecidos a minha frente, que a muito tempo eu não via. As branquelas, uma linda mulher, noite dos mortos. Realmente ele tinha separado de tudo um pouco. Acabou que eu escolhi O código da Vinci, de Robert Langdon.

Depois que Jason nos serviu, ele pegou o DVD que eu havia separado e encarou a capa, olhando de volta para mim.

-O código da Vinci, é? -Ele arqueou uma sobrancelha -Você não viu Barbie ali no meio, não?

Revirei os olhos e me sentei no chão, pegando meu prato com lasanha.

-Vi sim e até escolheria ele, mas assisti na semana passada.

Ele balançou a cabeça e foi até o aparelho, onde introduziu o dvd e colocou para rodar.

Jason se sentou ao meu lado e cruzou as pernas, segurando seu prato com lasanha na frente do rosto e experimentando uma colherada.

Franzi a testa com aquela posição. Ele estava sentado exatamente como o meu pai se sentava nas vezes em que íamos assistir tv. Suspirei e sorri quando ele fechou os olhos e elogiou meus dotes culinários.

Jason Smith não era tão babaca quando eu o havia pintado. Na verdade ele era incrível.

E foi bem ali naquele momento que eu senti medo do que todos aqueles nossos comportamentos poderiam nos fazer e onde poderiam nos levar. Apesar do medo e de imaginar eu apenas suspirei e balancei a cabeça, tentando ignorar o fato de que, lá no fundo, eu já sabia onde isso ia dar.

***

Acordei com a voz de Jason distante, apesar de insistente. Além de falar meu nome repetidas vezes, ele também me balançava de um lado para o outro e distribuía pequenos beijos no meu rosto e pescoço.

—Temos pelo menos trinta minutos para estar na escola, Bennet.

Abri os olhos devagar enquanto me espreguiçava.

—Ah, que droga. —Murmurei.

Ele sorriu e chupou a pele sensível atrás da minha orelha.

—Se formos rápidos, podemos tomar banho juntos.—Sussurrou no meu ouvido.

Me sentei na cama e estiquei os braços acima da cabeça, contendo a vontade de bocejar.

—Isso ia ser ótimo. —Sorri depois de vê-lo duro a minha frente.

Segurei sua mão que a pouco foi estendida para mim e me levantei, sendo puxada até o banheiro.

Eu escovei os dentes enquanto nós esperávamos a água esquentar e, depois de me despir, fiquei surpresa com o quão Jason foi rápido, preciso e, sobretudo, faminto quando atacou os meus lábios. Suas mãos desceram até a curvatura da minha bunda enquanto ele nos empurrava para baixo do chuveiro, sem nunca parar de me beijar. Eu podia sentir como ele estava faminto. Jason apertou minha coxa e a segurou firme, mantendo-me em uma posição que fizesse com que minha perna estivesse envolta de seu quadril. Ele acariciou meu clitóris enquanto eu gemia em seus lábios e depois enfiou em mim de uma só vez. Assim como a última vez, eu senti a desconfortável dor, porém suportável e gemi pelo misto de dor e prazer que aquele gesto me proporcionou.

Arrastei as unhas em seus ombros enquanto ele metia em mim, cada vez mais rápido, provocando o meu âmago de forma intensa.

—Ah, Deus! —Gemi em seu pescoço, enquanto a água caia sobre nós.

Jason me beijou outra vez, intensamente. Ele mordeu meu lábio inferior e o sugou, apenas me induzindo a atingir meu ápice. Ele apoiou a mão, que não envolvia minha coxa, na parede fria do banheiro e aumentou seu ritmo, quente como o inferno.

Prendi o lábio inferior entre os dentes tentando de alguma forma acalmar meus batimentos e joguei a cabeça para trás quando tudo envolta se tornou ainda mais pulsante. Um grunhido escapou da garganta de Jason e eu gemi ainda mais alto quando nossos corpos, cansados, se entendiam em silêncio. Jason tirou de mim rapidamente a tempo de gozar na própria mão enquanto eu abaixava minha perna e me apoiava na parede do banheiro. Seus olhos me alisaram, seus lábios curvados em um sorriso.

—Quero que se lembre disso hoje na escola quando eu estiver lá na frente da sala falando sobre a matéria. —Ele sussurrou, vindo até a mim e me impressando contra a parede —E então quero que você me sinta aí dentro, rápido, quente e ofegante. Consegue fazer isso?

Meus lábios, entreabertos, se recusaram a formar uma frase, então apenas consegui balançar a cabeça em concordância.

—Ótimo. —Falou, por fim, antes de começar a ensaboar meus seios —Agora vamos nos adiantar antes que chegamos atrasados.

Enlouquecendo Jason SmithOnde histórias criam vida. Descubra agora