34º

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Christopher

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Christopher

Depois de Dulce ter entrado em casa, levei Bernardo até a mesa de doces e ele logo começou a se fartar de comida.

— Que sabor diferente. — ele disse.

— São doces veganos, não tem nada de origem animal.

— Então não é chocolate de verdade?

— É, só que com ingredientes diferentes.

— Legal. — sorriu e continuou a comer.

— De babá, Uckermann? — Henri se aproximou de mim.

— É da sua conta? — respondi áspero.

— Uau. — colocou a mão sobre o peito, fingindo estar ofendido. — Está nervoso, Uckermann? Isso é normal, já que vai competir com o melhor hoje. — orgulhou-se.

— Não sabia que eu estava competindo contra mim mesmo. — alfinetei.

— Muito engraçado. — ironizou. — Não importa que você esteja saindo com ela, isso não te garante nada. Para a Dulce, o profissionalismo é mais importante do que essas relações extraconjugais.

— Em primeiro lugar, eu e Dulce estamos namorando e não apenas saindo. — e assim o sorriso em seu rosto começou a se desfazer. — Em segundo lugar, não estou com ela com o intuito de garantir algo em benefício próprio. O único benefício que eu espero é poder estar junto da mulher por quem sou apaixonado. E em terceiro e último lugar, me provocar não faz você ser o melhor, só vai aumentar o grau da humilhação que irá sentir depois de perder para mim.

— Essa foi forte! — Bernardo riu enquanto assistia tudo.

— E quem é você? — Henri apoiou as mãos nos joelhos e agachou para olhar Bernardo de perto.

— O melhor amigo da sua chefe, então não olhe pra mim assim. — ele deu um peteleco no nariz de Henri e eu caí na risada.

— Pois é, Cortez. Não se mete com o protegido da Dulce. — eu disse.

— Ainda não posso acreditar que você está tão dentro da vida dela assim. — ele cerrou os olhos me encarando.

— Isso está tão sério que eu estou morando aqui faz uma semana.

— Não é verdade! — indagou incrédulo.

— Ela mesma me convidou. Pode perguntar se quiser.

— Dulce não faria isso.

— Você não a conhece.

— Que seja! Não vai ter a glória por muito tempo, Uckermann. — pegou um brigadeiro de cima da mesa e se virou indo embora.

— Que chato! — exclamou Bernardo.

— Nem me fale! Vamos conhecer alguém legal. — segurei sua mão e fui até onde Anahi estava.
— Annie!

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