42º

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Christopher

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Christopher

Eu me preocupava com o bem estar dela mais até do que o meu e queria que ela sentisse o quão especial era pra mim. E como palavras não faziam esse sentimento ser demonstrado da maneira perfeita, eu precisava agir.

Chegamos ao nosso destino, no litoral de Los Angeles, de frente à uma das casas que ficava à beira-mar.

Dulce saiu do carro depois de mim e teve seus cabelos jogados pra trás devido à forte ventania que cercava a área.

— Por que estamos aqui? — perguntou.

— Quero que passemos a noite em um lugar diferente. — peguei a mão dela e a guiei até a casa de praia de dois andares à nossa frente.

— De quem é essa casa?

— De um amigo da faculdade. Nós fazíamos algumas festas universitárias aqui e até hoje eu tenho passe livre pra vir quando quero. — toquei a campainha e Terry, o caseiro, atendeu.

— Senhor Christopher! Quanto tempo! — nos cumprimentamos com um abraço.

— Que bom te ver, Terry. Essa é a minha namorada, Dulce. E Dulce, esse é o Terry. — os apresentei e eles deram um aperto de mão.

— É um prazer, senhorita. — ele disse. — É a namorada mais bonita que você já teve. — deu um soquinho no meu ombro.

— Obrigada. — Dulce disse sorrindo.

— O Peter me avisou que você viria essa noite, então não precisarei ficar. Até amanhã, jovens.
— ele me entregou a chave da casa e depois de se despedir, se afastou.

Nós entramos e eu tranquei a porta. Dulce passou pelo corredor e foi até a sala, analisando cada detalhe.

— Tudo aqui é tão... branco. — riu de leve. — Eu gostei.

— Também gosto. Faz um bom tempo que não venho aqui.

— E você trazia muitas namoradas pra cá? — arqueou a sobrancelha.

— Só quando eu fingia que era rico. — dei de ombros.

— Nossa, Christopher! — deu risada. — É bom conhecer mais uma parte da sua história.

— Não tem muito o que conhecer, na verdade.

— Sempre tem. — ela sentou no sofá. — Quero ouvir. — deu dois tapinhas no lugar ao seu lado, para que eu me sentasse também.

— Ok. — sentei. — O que você quer saber?

— Já se apaixonou antes?

— Uma vez, eu acho. Mas eu era adolescente, mal me lembro e não foi algo tão forte assim. E você?

— Eu já tive um ou dois namorados, mas nunca senti que estava apaixonada. É um sentimento totalmente novo pra mim.

— E por que acha que se apaixonou por mim? — cheguei mais perto e acariciei seu rosto.

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