82º

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Dulce

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Dulce

Conseguimos comprar um espaço maravilhoso bem no centro da cidade e começamos algumas reformas só pra que o lugar ficasse com a nossa cara.

Consegui convencer Annie de se tornar a minha gerente, e ela pareceu muito feliz com o meu convite. Maitê e Christian também trabalhariam conosco, responsáveis pelo marketing do lugar.

Todos nós saímos oficialmente da Saviñon's e montamos nosso próprio negócio familiar, agora longe de qualquer perigo.

Eu estava no meu nono mês de gestação. A única coisa que faltava para o restaurante ficar completo era a contratação dos demais funcionários, o que seria o mais fácil a se fazer.

{...}

Estávamos no restaurante, na cozinha mais especificamente. Christopher foi o responsável por escolher cada detalhe dali, desde as talheres mais simples até o forno mais sofisticado. Ele tinha um dom natural para isso.

— Semana que vem vamos começar a entrevistar os funcionários. — falei enquanto me empanturrava com uma pasta que ele havia acabado de fazer. Bernardo comia em uma das mesinhas enquanto brincava com seus bonecos de ação. — Você vai ser responsável pelos auxiliares de cozinha, já que eles vão precisar preparar pratos para serem avaliados.

— Vou me sentir num master chef. — deu risada.

— E espero que bem crítico. — eu ri também. — Esse lugar tem que ser perfeito!

— Ele já é perfeito apenas por ser nosso. — ele beijou a pontinha do meu nariz e depois a minha boca. — Eu te amo.

— Eu te amo. — sorri.

— Meu Deus, a mamãe fez xixi! — Bernardo começou a rir compulsivamente.

— O que? — olhei para baixo e vi toda a minha roupa completamente molhada. — Isso não é xixi, minha bolsa estourou! — exclamei.

— Jesus... a bolsa estourou, a bolsa estourou, a bolsa estourou! — Christopher repetia com as mãos na cabeça. — Já está doendo?

— Não, mas eu tenho que ir pro hospital.

— Ok, vamos lá. — ele me ajudou a ficar de pé e foi caminhando com calma até a entrada do restaurante. — Filho, tranca a entrada. — entregou as chaves para o Bernardo.

Nós três fomos direto para a maternidade. Eu ainda não sentia nenhuma contração, mas estava morrendo de medo do quão intensas elas poderiam ser.

Quando chegamos, meu médico fez o exame de toque e disse que eu ainda estava com quatro centímetros de dilatação e precisava de pelo menos dez para entrar em trabalho de parto.

Então eu, Bernardo e Christopher saímos para caminhar pela maternidade. Um pouco de exercício ajudaria.

— Tudo bem? Está se sentindo confortável? — Christopher perguntou enquanto segurava a minha mão.

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