41º

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Dulce

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Dulce

O almoço foi mais que agradável. Eu me diverti ouvindo as histórias de Annie sobre os perrengues que já passou com a bebida, ria das muitas piadas de Christian e mesmo Maitê, que começou um pouco relutante, aos poucos também foi conversando comigo de forma educada.

Sempre me perguntei o que fazia Christopher gostar tanto daquelas pessoas e agora eu entendo. Eles são incríveis! Capazes de transmitir uma leveza única no ambiente.

— Sabe, eu tô me achando muito importante tendo essa liberdade de chamar a Dulce de Dulce. Então, obrigado por esse mimo, Dulce.
— disse Christian, fazendo todos nós rirmos.

— Imagina. Já estava na hora de baixar a guarda. — falei.

— Ainda bem, porque a gente não te suportava. — falou Maitê, mas logo se retraiu e me olhou temerosa, assim como os outros.

— Nem eu me aguentava. — dei risada e eles riram junto.

— E então, Christopher, conseguiu comprar o apartamento? — perguntou Annie. Christopher a olhou em silêncio por longos segundos e depois olhou para mim.

— Eu não vou me mudar. — sorriu de leve.

— Como assim, cara? Parecia louco pra achar um lugar logo. — Christian relatou.

— Eu já achei o meu lugar. — ele colocou sua mão sobre a minha e eu não pude evitar de sorrir.

— Isso quer dizer que você vai ficar aqui? — perguntei.

— Sim. — ele assentiu.

O abracei de forma instantânea e ele me abraçou de volta. Não conseguia me segurar de tão feliz que estava!

Por sorte, minha mãe preferia sair pra almoçar com suas amigas ricas do que ficar em casa.
Pelo menos eu não teria que me envergonhar por seu constante preconceito com os meus funcionários, que agora são meus amigos.

Depois do almoço, voltamos para a empresa e assim que cheguei, o diretor do setor de economia convocou uma reunião de urgência.
Nem tive tempo de passar em minha sala para deixar minha bolsa.

— Espero que seja importante. — falei entrando na sala de reuniões e me sentando na cadeira principal, de frente aos diretores.

— Senhorita Saviñon, achei melhor informar a todos sobre um problema que eu creio que vai afetar a empresa inteira e principalmente, a preocupação da senhorita. — ele começou.

— Seja direto. — ordenei.

— Ok. Como já é de conhecimento de todos, nós repassamos a verba do nosso vice-presidente, Alfonso, para o banco e eles a repassam diretamente para a conta dele. — respirou fundo. — Esse mês, o senhor Alfonso diretamente, apresentou um documento oficial pedindo uma quantidade mais alta ao banco. E como ele é herdeiro legítimo da empresa junto com a senhorita, tem acesso livre às contas.

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