83º

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Christopher

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Christopher

O primeiro mês foi excelente. O restaurante ia bem, nós lucrávamos muito e o melhor: trabalhar ali era um prazer. Eu me sentia muito bem podendo finalmente criar os pratos que sempre imaginei e ver as pessoas aprovando as minhas criações me deixava com o coração aquecido.

Todos os meus ajudantes eram talentosos e gentis, nenhum conflito interno existia dentro da minha cozinha. As críticas sobre o restaurante eram sempre muito positivas e a cada dia, as mesas ficavam reservadas ainda mais cedo. O lugar sempre estava lotado.

Fim da noite, Marie e Bernardo ficaram em casa, aos cuidados de Annie que passaria aquela noite conosco. Eu e Dulce ficamos no restaurante sozinhos até tarde para fazer as contas do último mês.

— Parece que está tudo certo. A cada semana, lucramos ainda mais do que na semana anterior. — ela disse sorrindo.

— Eu gosto de te ver feliz assim.

— Em um ano vamos ter pelo menos metade da fortuna que eu tinha antes! — bateu palmas.

— Sabe o que está faltando?

— O que?

— Um anel no seu dedo. — tirei a caixinha com a aliança do meu bolso. — Eu te pedi em casamento faz um mês e ainda não tinha tido tempo pra escolher um anel de noivado. — abri a caixinha revelando o anel prateado com o diamante rosa.

— Meu Deus! — ela colocou as mãos sobre a boca e seus olhos encheram de lágrimas. — É lindo!

— Eu ou o anel? — brinquei.

— Os dois. — riu. — Mas você é bem mais.

Segurei sua mão e coloquei o anel em seu dedo. Depois a puxei para um beijo profundo, cheio de paixão. Aprofundando ainda mais o beijo, eu a trouxe para o meu colo, abraçando seu corpo com os meus braços.

Fiquei de pé, envolvendo as pernas dela na minha cintura e caminhei até o balcão mais próximo. A deitei sem parar de beija-la e comecei a subir seu vestido devagar, roçando a ponta dos meus dedos por sua pele macia.

— A gente vai fazer isso aqui? — ela perguntou, com a voz ofegante.

— Eu acabei de limpar o balcão. — tentei beija-la de novo, mas ela me afastou.

— Christopher, nós estamos no restaurante! — riu.

— Sim... — eu ri também. — E já que estamos aqui... — me afastei dela e peguei uma lata de chantilly do armário. — Vamos tornar as coisas mais interessantes.

— No que está pensando? — sorriu com malícia.

— Eu sou um chef e hoje quero preparar um banquete especial que apenas eu irei comer. E você é o ingrediente principal. — ela mordeu o lábio inferior e assentiu com a cabeça. — Tira a roupa. — eu disse em tom de ordem.

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