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Christopher

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Christopher

— Se eu soubesse que estava ocupado, teria vindo outra hora. — falou Maitê, desviando o olhar para longe de mim.

— Não tem problema. Pode sentar. — acenei para a cadeira em minha frente e assim ela o fez. — E então, o que quer falar comigo?

— É sobre a gente. Mas relaxa. — sacudiu as mãos na frente do rosto. — Eu vim em paz, juro.

— Continue.

— Acho que eu cansei de ficar num clima ruim com você. Eu gosto de você e não tô pronta pra te arrancar da minha vida dessa forma, por mais que você tenha sido um pouco babaca. — deu de ombros. — Pelo menos você pediu perdão.

— Então, tudo bem pra você eu namorar a Dulce?

— Sim. Isso eu já superei. Eu e Christian estamos saindo e acho que pode dar certo, porque ele é ótimo.

— Você realmente gosta dele?

— Eu confesso que ainda tenho um pouco de você no meu coração, mas tudo indica que o Christian logo vai ocupar essa vaga.

— Só te peço que seja sincera com ele. Não mantenha a relação caso perceba que não consegue se apaixonar. Não o magoe.

— Não se preocupe, eu não vou fazer com ele o que você fez comigo. — ela disse com um semblante sério e eu fiquei estático, sem saber o que falar. — Desculpe, eu juro que não estou mais magoada.

— Tudo bem... pelo menos a gente pode começar de novo. — sorri de lado.

— Sim. — ela sorriu. — Agora eu vou te deixar trabalhar. Tenha um bom dia.

— Você também.

Agora sim eu podia me considerar dentro dos eixos novamente, pelo menos por parte das minhas amizades. A única coisa entre mim e Dulce era a mãe dela que parecia querer me tirar do sério a todo momento.

O fato era que eu faria de tudo pra continuar suportando a Mary, por mais difícil que ela seja. Não quero que ela fique entre mim e Dulce.

{...}

Como Dulce cancelou os meus outros projetos pra que eu focasse apenas na palestra do evento, eu resolvi ajudar Christian a adiantar o trabalho dele.

Além de nos concentrar nas tarefas, conversávamos sobre os últimos dias.

— A Maitê é maravilhosa, sério. Eu tô muito feliz por estar com ela. — ele disse seguido de um suspiro.

— E eu fico feliz por vocês. — falei com sinceridade.

— Mas me fale sobre como está sendo morar com a temerosa Mary Saviñon.

— Insuportável. A mulher não me deixa em paz e sempre que encontra uma brecha, ela me alfineta.

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