18º

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Christopher

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Christopher

Deixei que minhas emoções me consumissem e quebrei toda e qualquer barreira que pudesse me impedir de tomá-la em meus braços.

De certo, não tinha total certeza se deveria fazer aquilo, levando em consideração que ela ainda é a minha chefe. Mas a forma como ela estava devolvendo aquele beijo, me fez ver que talvez não fosse tão errado o que eu fazia.

O clima aumentou e eu a levei de encontro à parede do elevador, sem parar de explorar sua boca. Ela logo levantou sua perna encaixando ainda mais nossos corpos e eu levei minha mão até sua coxa, segurando com firmeza.

Desci meus beijos para o seu pescoço e fui correndo meus lábios por toda a sua pele.

— Christopher... — ela disse quase num gemido.

E como se tivesse tido um momento de lucidez, me empurrou tão bruscamente que eu tive que manter o equilíbrio para não cair.

A olhei com confusão, tentando entender porque havia feito aquilo. Mas ela não disse nada e apenas me encarava com um olhar apavorado enquanto ofegava incessantemente.

— Por-por que fez isso? — gaguejou.

— Você sabe. Sentiu o mesmo que eu. — dei dois passos para me aproximar.

— Não! Fica longe!

— Dulce, qual o problema? Você tava gostando e eu também. — relatei o óbvio.

— Eu disse pra você ficar longe! — ordenou.

— Então é isso? Só vamos esquecer? Igual da outra vez?

— Sim, isso não deveria ter acontecido. — colocou a mão sobre a testa.

— E por que não? Você ainda é um ser humano, sabia? Sente desejos como qualquer outra mulher. — eu tentava convencê-la de que nada de errado havia acontecido.

— Você é um funcionário, Uckermann. Eu não vou sentir desejo nenhum por você. — declarou com asco.

— Uau... — arqueei as sobrancelhas. — Por um breve instante eu achei que podia gostar da sua personalidade. Mas agora vejo que você continua sendo a mesma mulher podre de sempre.

— Como ousa...

— Você sabe que eu estou certo. — a interrompi.

— Eu estou pouco me lixando pro que você acha ou deixa de achar de mim.

— Claro. — revirei os olhos.

Apertei o botão do nosso andar e ficamos em silêncio até que o elevador chegasse. Assim que as portas se abriram, ela saiu andando rapidamente, sem olhar para trás. A observei até que sumisse no corredor.

Maldita Dulce! Nunca uma mulher me deixou com tanta raiva e ao mesmo tempo, tanto desejo. O melhor a se fazer é manter-se longe.
Não preciso dessa dor de cabeça na minha vida, muito menos forçar a companhia de uma mulher tão mesquinha quanto ela.

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