52º

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Dulce

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Dulce

— Então, vocês vão adotar uma criança? — Allan disse, enquanto adoçava seu suco de laranja.

— Pois é. Sabemos que é um passo grande, mas gostamos muito do Bernardo e queremos uma família.

— É realmente um passo grande. — suspirou.
— Bom, te desejo toda a sorte do mundo.

— Obrigada. — arqueei as sobrancelhas em sinal de surpresa. — Agora vamos, por que está sendo tão gentil comigo?

— Por que você não pode acreditar que eu te vejo de um jeito diferente agora? — falou num tom impaciente.

— Fala de quando você foi até a minha casa com um buquê de flores dar em cima de mim? — dei risada.

— Aquilo só não deu certo porque o Christopher chegou lá primeiro. — riu.

— Eu vou deixar você se consolar com esse pensamento. — brinquei.

— Admita, nós formamos uma boa dupla.

— É verdade que quando nós colaboramos, as coisas saem muito bem. Mas isso não significa que você não seja um idiota.

— Dulce, você poderia por favor me perdoar?
Aqueles eram tempos difíceis, nós ainda estávamos começando na presidência das empresas e tudo era tão complicado... se eu não tivesse te passado a perna, você não seria metade da mulher que é hoje.

— Você quer que eu te agradeça? — franzi a testa.

— Não necessariamente. Eu quero só que você olhe pra trás e perceba os frutos que está colhendo de tudo o que aconteceu no passado.

— Tem razão, quem deveria agradecer é você. Se não tivesse me passado a perna, não teria metade da fortuna que tem hoje. — sorri com deboche.

— Eu consegui reacender a empresa da minha família, mas a que preço? Eu perdi a minha melhor amiga. — ele disse, desapontado.

— Está mesmo sendo sincero?

— Nunca fui tão sincero. Você deveria acreditar, até porque, eu não ganho nada com o seu perdão, mas mesmo assim estou pedindo.

— Ok, Allan, eu vou perdoar você. Mas sempre vou estar de olhos bem abertos.

— Tudo bem, eu entendo. Já é um começo. Enfim... como andam as coisas com você e o Christopher?

— No geral, tudo bem. — eu disse confiante. — Só uma assistente ou outra pra atrapalhar. — resmunguei baixo, achando que ele não ouviria.

— Assistente? Como assim?

— Não, não é nada. — sorri.

— Se quiser desabafar... — deu de ombros.

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