28º

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Christopher

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Christopher

Acordei e depois de perceber que Dulce já havia levantado, peguei minhas roupas do chão, vesti a calça, calcei meus sapatos e saí do quarto sem camisa mesmo, certo de que encontraria apenas a Dulce em casa.

Mas a medida que me aproximava da escada, eu ouvia uma voz masculina conversar com ela.
E não gostei nada quando notei o tom galanteador da parte dele.

Me enfiei no final da conversa e a expressão no rosto de Allan não pareceu nada agradável.

— E quem é você? — ele perguntou.

— Christopher Uckermann. — respondi. — Você não precisa se apresentar. Sei exatamente quem você é.

— Claro que sabe. Como o seu sobrenome não me é estranho, deduzo que me reconheceu das fotos que viu em minha casa, quando Catarina te levou lá. — ouvi Dulce arfar desconfortavelmente com a menção do meu breve relacionamento com Catarina.

— Perde tempo decorando os nomes dos homens que saem com a sua irmã? Deve ser algo cansativo. Ouvi falar que a lista é imensa.
— alfinetei e ele escureceu ainda mais sua expressão.

— Ouviu falar? Até imagino onde. — ele olhou de relance para a Dulce.

— Só falei a verdade. — ela disse.

— E é verdade que a Catarina atrai muitos pretendentes. Ela possui um charme em seu sangue. — ele disse orgulhoso.

— Também é de família a mão leve que passa pelo corpo de qualquer um. — falou Dulce com um sorriso sarcástico no rosto.

— Você me subestima tanto, Dulcinha. — franzi a testa sem acreditar que ele havia usado aquele tom.

— Já percebeu que a dona da casa não te quer aqui? Pelo amor de Deus, se arraste aos pés de outra pessoa. — cruzei os braços.

— Isso mesmo. — Dulce empurrou o buquê que possivelmente ele havia trazido, em seu rosto.

— Só vou porque você pediu com carinho. — ele disse e Dulce instantaneamente revirou os olhos. — Vou mandar lembranças de você à Catarina, Uckermann. — falou caminhando em direção à porta.

Ignorei aquela provocação e assim que ouvi a porta bater, eu agarrei a cintura de Dulce e a coloquei contra a parede, lhe arrancando um beijo cheio de fúria, que descarregava a tensão formada por aquele crápula.

Ela envolveu uma de suas pernas em minha cintura e nós nos encaixamos ainda mais, seguindo o ritmo cheio de paixão do nosso beijo.

Parei o beijo quando ambos estávamos ofegantes.

— Uau... — ela disse com um sorriso de canto.
— Bom dia pra você também. — dei risada e depositei um beijo em sua testa.

— O que ele queria com você? Não ouvi toda a conversa.

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