65º

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Christopher

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Christopher

As horas passaram tão rápido que eu nem notei a chegada da madrugada. Dulce estava deitada no sofá do escritório com seus pés sobre o meu colo, enquanto eu lhe fazia uma massagem.

— O que você quer? Menino ou menina? — perguntou.

— Pra mim, tanto faz. — dei de ombros.

— Isso é tão louco... — colocou a mão sobre a testa. — A um tempo atrás eu não queria te ver nem pintado de ouro, agora você é pai dos meus dois filhos! — riu.

— Lembro da primeira vez que eu te vi. A minha primeira impressão foi que você era uma mulher difícil de encarar, forte e assustadoramente sensual. — eu disse com sinceridade.

— Interessante... a minha primeira impressão de você foi que você era bastante determinado, com um senso de organização impecável e irritantemente atrevido.

— Parece que nós acertamos. — ri de leve.

— Eu só não acertei em uma coisa. — ela sentou, mantendo uma das pernas sobre as minhas. — Achei que nunca me sentiria atraída por você. Você me desafiava, era ousado demais e me causava excessos de raiva nunca vistos antes... mas agora eu tô aqui... ainda perdidamente apaixonada por você. — pousou uma das mãos sobre o meu rosto. — Eu espero que a gente se una cada vez mais. — vi ela se aproximar, para o que seria um beijo.

— Então... — fiquei de pé. — Quando vai ser sua primeira consulta com o obstetra? Eu quero estar lá. — em seu rosto, um sinal de desapontamento evidente.

— Eu não sei... preciso marcar. — suspirou. — Desculpe, você já pode ir? Eu estou muito cansada e ainda tenho que comer.

— Claro.

Antes de ir embora, eu fui até o quarto de Bernardo, onde ele já estava dormindo e lhe dei um beijo de boa noite.

Dulce me acompanhou até a saída e eu voltei para o meu apartamento.

Na manhã seguinte, antes de ir ao trabalho, eu fiz uma corrida matinal pelo parque. Perto da ponte, avistei uma silhueta familiar e um cabelo loiro único.

— Fuzz? — falei ao me aproximar.

— Christopher! Que surpresa agradável! — me abraçou. — E como andam as coisas no trabalho?

— Tá tudo bem. Ainda estou procurando uma outra assistente, mas estou conseguindo me virar. E você? Como anda o trabalho com a Catarina?

— Ela é uma mulher complicada, mas até que eu gosto dela. — riu de leve.

— Ainda não acredito que o Allan deixou ela voltar pro cargo.

— Como assim? — franziu a testa.

— Ah, você não sabia? Catarina me drogou pra se aproveitar de mim e o Allan a expulsou da empresa.

— Meu Deus! — arregalou os olhos.

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