39º

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Dulce

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Dulce

O mundo silenciava quando nós dois nos amávamos. Nada me prendia tanto quanto minhas noites de amor com Christopher, que literalmente duravam uma noite inteira. Uma noite quente, cheia de prazeres e sussurros de juras de amor.

Já podia senti-lo estremecer enquanto se movia com vigor sobre mim, com suas estocadas que pareciam levá-lo ao fundo do meu interior, quase como se eu sentisse uma corrente elétrica percorrer todo o meu corpo.

Não tinha nada mais prazeroso do que fazer amor com ele. Eu o beijava apaixonadamente, enquanto nós rolávamos naquela cama e nos tornávamos um só, com todo o fogo que dois corpos poderiam compartilhar.

— Eu te amo... — ofegou contra os meus lábios.

— Eu te amo! — falei num gemido alto.

E mesmo depois de horas gastando energia, nos mantínhamos firmes, abraçados um no outro, deixando que nosso suor se misturasse, inalando todo aquele cheiro de luxúria que impregnava o quarto. Esses eram os melhores momentos pra mim.

E então chegamos ao ápice juntos, mas continuamos abraçados, respirando fundo e com um sorriso sincero em nossos lábios. Já era a segunda vez aquela noite, me sentia cansada, mas se ele estivesse pronto para outra, eu não me negaria.

Como se lesse o meu pensamento, ele afastou o seu rosto para me observar melhor e me deu um beijo sincero, anunciando o início de mais uma rodada.

— DULCEEEE!! — o grito vindo do corredor nos fez parar e tentar entender o que acontecia. — DULCEEE!! — outra vez.

Eu levantei da cama sentindo minhas pernas fracas cambalearem, peguei uma das camisas de Christopher que era longa o suficiente para cobrir o meu corpo e corri até onde se ouvia os gritos. Ele veio atrás de mim, usando seu roupão de forma desengonçada.

Minha mãe estava em pé na cama, segurando um de seus chinelos e com os olhos arregalados.

— O que houve? — perguntei com a respiração entrecortada.

— Eu levantei para ir ao banheiro quando vi uma barata correr para debaixo da cômoda! Bem ali! — apontou.

— É sério!? — a olhei incrédula.

Sem dizer nada, Christopher se agachou diante da cômoda para ter certeza de que havia mesmo uma barata ali.

— Mary, não tem barata alguma! — ele disse.

— Então ela deve ter se escondido em algum outro canto. Agora que eu não durmo! — choramingou.

— Mãe, só vai pra outro quarto, tá? Amanhã eu mando alguém revirar tudo aqui pra ter certeza de que você não vai ver mais nenhum bicho.

— Tudo bem, mas você pode dormir comigo, não é?

— Que? Não! — Christopher exclamou.

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