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Dulce

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Dulce

Acordei cedo como de costume e sinceramente, não tinha a mínima vontade de ir trabalhar. Decidi que dispensaria todos os funcionários da casa, prepararia o café da manhã e ligaria para Annie para cancelar todos os meus compromissos.

Acordei Bernardo e o levei direto para o banho, passei seu uniforme o deixando sobre sua cama e desci até a cozinha para preparar seu lanche.

Angelique ainda dormia profundamente, provável que sob os efeitos que a noite anterior lhe deixou.

— Bom dia, mamãe! — Bernardo me deu um forte abraço e um beijo caloroso no rosto.

— Bom dia, meu amor! Pode sentar pra tomar seu café. — apontei para um dos bancos do balcão.

— E o papai? — perguntou.

— Er... — cocei a nuca sem saber o que dizer. — Ele já foi trabalhar, mas a noite ele vai estar aqui e nós vamos sentar pra conversar, ok?

— Ok. — era doce o jeito como ele estava despreocupado.

— Dulce? — Angelique apareceu, com a cara inchada, a mão sobre os olhos e com uma postura nada boa para suas costas. — Que horas são?

— Hora do café da manhã. Vai querer que eu prepare algo em específico? — perguntei.

— Não, querida. Tudo o que eu quero é água. É a única coisa que eu quero ingerir hoje.

— Pode pegar na geladeira. — ela foi até lá e pegou uma das garrafinhas pet de água mineral, levando direto para a boca. — Parece que essa ressaca tá forte! — dei risada.

— Pois é, como você está bem? — ela me olhou com estranheza.

— Deve ser porquê eu tomo whiskey todos os dias a semana toda. — dei de ombros.

— Uau, você precisa mesmo de terapia. — riu. — E esse deve ser o seu filho, Bernardo. — ela afagou seus cabelos. — É um prazer te conhecer, eu sou a Angelique, sou psicóloga da sua mãe.

— O que é uma psicóloga? — ele olhou curioso para ela.

— Alguém que te ajuda a reorganizar os seus pensamentos, te proporcionando uma melhor compreensão mental sobre os sentimentos, a sociedade e tudo o mais que te envolve. — explicou.

— Deve ser bem difícil. — falou boquiaberto.

— Não é difícil quando a gente ama fazer isso. — sorriu.

Tivemos um agradável café da manhã, onde Bernardo se deu super bem com a Angelique logo de cara. Logo depois, eu deixei Bernardo no colégio e levei Angel para sua casa, onde ela me agradeceu pela noite divertida e me fez prometer que sairíamos juntas novamente.

No caminho de volta para casa, eu liguei para Annie do carro mesmo, deixando no viva voz para não ter que tirar a atenção do volante.

— Dulce? Onde está? Vai ter uma reunião daqui a meia hora! — ela parecia aflita.

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